Este ano, a junta de freguesia urbana de Tomar passou a exigir ainda mais documentação a quem quer receber cabazes de Natal.
E os documentos que se exigem, mais de 10, são extensivos a todos os elementos do agregado familiar.
Obrigatoriamente os candidatos ao cabaz têm de apresentar documentos de identificação onde conste o NIF e NISS, a declaração de IRS de 2023, os recibos de vencimentos ou comprovativos das pensões auferidas, o documento do Rendimento Social de Inserção, comprovativos de bolsas de estudo ou outras que esteja a receber, declaração sobre subsídio de doença ou subsídio de desemprego, Pensão de Alimentos e Abono de Família para Crianças e Jovens, Recibo da renda ou de pagamento da prestação da casa ao banco, recibos do pagamento de despesas água, eletricidade gás, etc e comprovativos de outras despesas (saúde, educação…).
A junta faz saber que “a inscrição só será aceite, mediante apresentação de toda a documentação”.
Podem beneficiar do cabaz de Natal os residentes na freguesia há mais de dois anos. As inscrições terminam a 22 de novembro.
Como garantir que quase ninguém realmente se candidata: burocracia com fartura.
Acho que deveriam ainda solicitar que a pessoa fosse acompanhada pelo bisavô, para atestar a veracidade das declarações prestadas pelo preponente, e que tal também fosse obrigatório, não vá alguém dar-se ao trabalho de reunir mesmo toda a papelada.