Uma cidade que em tempos era conhecida como Cidade Jardim, está hoje num estado de abandono que nos deve envergonhar a todos, quer a nós munícipes que cá vivemos e dela usufruímos, quer àqueles que nos visitam e que são atores importantes na promoção da cidade em função daquilo que foi a sua experiência. Não bastam festas e festarolas, temos que criar condições para quem cá vive e para quem nos visita. É imperioso termos uma cidade e um concelho limpo e cuidado.
É notória a falta de liderança e de visão do executivo municipal, que não tem capacidade de definir uma estratégia ou um rumo para o concelho, limitando-se a fazer uma gestão corrente em função de situações denunciadas nas redes sociais. Temos um executivo imaturo e impreparado que não consegue estar à altura das responsabilidades que lhes foram conferidas.
Um presidente que passa o tempo a dizer que tem falta de pessoal, mas depois é o mesmo presidente que autoriza os funcionários operacionais, aqueles que são precisos para limpar a cidade, para cuidar dos jardins, para fazer as reparações nos edifícios ou nas vias, a fazerem um horário de trabalho a meio tempo, entrando às 07h, que na maioria dos dias ainda é de noite e a saírem às 13h já com almoço, com o argumento que está muito calor. Vergonhoso é o adjetivo que me apraz utilizar para caracterizar o que se passa na Câmara Municipal de Tomar. Coitados daqueles que trabalham no privado. Quantas horas não desperdiçadas no final do mês? Se calhar eram as suficientes para manter uma cidade mais aprazível e cuidada. Já para não falar que para suprir estas horas vão contratar empresas externas para fazer o que a redução de horário não permitiu fazer, com empresas cujos funcionários trabalham ao sol.
Já para não falar de alguns funcionários que passam o dia nos cafés ou a cuidarem dos seus assuntos pessoais, a maioria devido a ausência de liderança quer do executivo, quer das próprias chefias, nomeadas à sua imagem.
Senhor Presidente, não é assim que se gere o dinheiro dos contribuintes. Se calhar fazia-lhe falta um pouco de maturidade e de experiência de vida, pois como sempre viveu da politiquice, fez-lhe falta saber as dificuldades sentidas pelos empresários para manterem os seus negócios, assumir os seus compromissos com fornecedores e com os trabalhadores que precisam de dinheiro para pagarem as suas contas, e para que tudo isto seja possível é preciso lutar e gerir bem. Lembre-se que o dinheiro que o sr. gere é dinheiro dos nossos impostos e por isso tem a responsabilidade acrescida de o gerir bem, o que manifestamente não é o caso.
Excelente texto, óptima exposição. Pena é que caia em saco roto…
Excelente texto de intervenção, que se aplaude com entusiasmo. O título pede contudo mudanças. Sem rei nem roque? Rei temos, ou pelo menos o visado tem-se nessa conta. Roque é que ainda não. Até agora a música municipal que dão aos cidadãos, é mais para o fado vadio.
Quando uma cidade serve somente para satisfação pessoal dos “poucos” será dificil mudar o rumo.
Não poderia estar mais de acordo.
Um cachopo arrogante que tem a mania que é o maior presidente, acompanhado de duas filhas da noite, tudo gente que nunca fez nada na vida, como é que poderão ter o mínimo de competência ou de credibilidade para gerir uma autarquia
“Uma cidade que em tempos…” pois quando era uma cidade que criava emprego e riqueza, atraia mão de obra e era procurada pelo comércio diferenciado face ao que existia na região. Hoje é uma cidade donde os tomarenses em idade ativa saem, basta ver a redução de residentes e ver o parque de estacionamento da CP em dias uteis. Infelizmente Tomar ficou para trás. Não gera recursos nem há uma elite de empresários com relevo nem de políticos influentes. O texto cheira a campanha eleitoral de alguém que fica pela espuma dos dias. Para a situação a que Tomar chegou contribuiram todos os partidos da governação nos últimos 40 anos. Dispensa-se o aparecimento de virgens ofendidas.
Deixo um reparo fulminante e que devia assar as orelhas de todos em tomar eu ate me roem os os ossos mas a RODA DO DO MOUCHAO RODAR QUASE SEM CANTARO NENHUM não lembra ao d*****
Seno tempo do Salazar isto andava tudo direito o que se passa agora na nossa cidade não ha aprumo na manutenção dos jardim e espaços verdes na limpeza as ervas abundam pelos passeios há buracos aqui e acolá 3 deformações graves nos pavimentos das ruas calcetadas, e nas estradas é o que se vê basta ver no largo do bonjardim digo paraceta do hotel Bonjardim do lado da Rua dos Cnstrutores Civis esse largo esta cheio de buracos ja sem alcatrão ate um lugar de estacionamento tal nao é a profundidade já só de jeep la se consegue parar sem danificar o carro ,mas para irem alcatroar o politecnico todo isso está bem .
Deixo o reparo pode ser que alguem veja🥸
Maria fale lá agora de festas em Tomar..vai ver que tem de arranjar os melhores adjectivos…Tomar foi em tempos no que toca a industria a 2a cidade mais importante do país…….
Lembro-me bem. Foi no tempo em que a roda do Mouchão ainda tinha alcatruzes. Agora, desde que passou a ter cântaros, como diz a Maria, devia ter mas não tem. É como a Câmara. Desde que passou a democrática, de via ser mas não é. Estamos cada vez melhor. Razão tinha o Salazar. Quando lhe perguntaram porque não organizava eleições livres, foi pronto da resposta: -“Os portugueses não estão preparados para essas coisas.”
Falta 1 ANO para as próximas eleições autárquicas vamos lá ver se tanto descontentamento se vai demonstrar na votação ?
Só podem demonstrar descontentamento se houver alternativa melhor. Com esta oposição PSD não estou a ver. E o Chega já foi por melhor caminho…
Qualquer coisa é melhor do que isto…
À primeira vista. Mas depois…
chama se a isso um tiro no pé….as coisas estão más mas vota se nos mesmos e diz-se que os outros não prestam….
É isso, com uma pequena correção: Vota-se nos mesmos, por se pensar que os outros ainda são piores, e às vezes até é o caso. Ah! Não é um terro no pé mas uma chapada de merda na cara, tal é ocasionalmente a vergonha. Para quem a tenha…
“…… por se pensar que os outros ainda são piores, e às vezes até é o caso……” é o caso como? como é que seja ele quem for sabe o que vale IL, PAN, CHEGA (por exemplo) se eles nunca foram governo?
Se não entendeu mesmo o teor da afirmação, dedique-se a outras coisas que para comentar e interagir falta-lhe bagagem.