
Uma teimosia da presidente da assembleia de freguesia urbana de Tomar, Celeste Sousa, obrigou à marcação de uma nova reunião com vista à eleição do novo vogal para a junta de freguesia.
Na sessão da assembleia de freguesia do dia 30 de setembro Celeste Sousa entendeu que a eleição do novo vogal para a junta deveria ser feita de braço no ar, quando a lei determina que a votação deve ser por voto secreto.
Sob protesto do PSD e do CDS, a votação foi feita de braço no ar e foi eleito Ricardo Simões (PS) para substituir José Maria Marques, tesoureiro que se demitiu em rotura com o presidente Augusto Barros (PS) e outros elementos da junta.
Perante a ilegalidade, que motivou uma queixa do PSD, Celeste Sousa não teve outro remédio senão marcar uma sessão extraordinária para repetição da eleição.
A nova reunião está marcada para dia 15 de outubro, pelas 21h00, no edifício da junta na rua Major Ferreira do Amaral, perto da alameda Um de Março.
PSD considera ilegal a eleição do novo elemento para a junta urbana
Tal como no agrupamento de escolas a que preside, faz como quer e lhe apetece…
Exatamente
Mas não é tão estalinista nem caluniadora como o sr. Pina, pois não?
E depois os outros é que se desdobram em nomes falsos, como no caso do prof. do IPT. Quando alguém acusou o sr. Pina de calúnia e processo de intenções, o comentário foi logo cortado, porque o administrador do blogue também é controlado pelo mesmo aparelho clandestino.
A celeste e o Salazarismo
Uma vez, acho que lá em França, quiseram fazer um busto da república que fosse bonito e escolheram para o efeito a figura da Brigitte Bardot. Bastava que fosse bonita, não era preciso ir tão longe e pôr uma boazona. Mas não ficou mal.
Eu penso que se quisessem fazer um busto, não à república, mas ao Salazarismo, ficaria muito bem escolherem a figura da Celeste Sousa. De facto não há detalhe desta personagem que destoe o quer que seja do Salazarismo. Senão veja-se:
O Salazar esteve no poder até já quase depois de morto. Alguém se lembra de quando esta madama acedeu à gestão da escola?
A sua gestão está marcada pelas coisas mais escabrosas em termos de pedagogia e de transparência democrática.
Consta que houve docentes, da sua entourage, que davam explicações em casa aos seus próprios alunos.
Nas paredes dos corredores, a pretexto de transparência ou de obediência ao ministério eram afixadas as listas dos alunos que recebiam apoio social. Os pobrezinhos.
Em cada ano lectivo era – e é, presumo – organizada uma (ou mais, se fosse necessário) turma para os meninos e meninas filhos da “elite” tomarense. Toda a “elite” sabia disso. Para além desses meninos e meninas, espertos ou burros que fossem, colocavam-se também alguns dos “outros”, com garantia de serem mesmo bons, para lhe fazerem ambiente motivador. Escolhiam-se seguidamente os melhores professores e/ou aqueles que garantissem melhores notas.
Isto toda a gente sabia e sabe, a começar pelo pessoal que tinha de obedecer à Celeste.
Quanto aos professores a discriminação também existe. Uma coisa são os da entourage e amigo/as, mobiliário velho desta terra, que decidem do horário que lhes há-de “calhar”, outra são aqueles e aquelas, quase sem eira nem beira, que se sujeitam a este e outros “fins do mundo”, e aos horários esburacados a que é suposto ficarem gratos, até atingirem alguma estabilidade profissional e na carreira.
Depois, aquela coisa tão própria desta estirpe de dirigentes, de eles próprios escolherem quem os poderia escassamente fiscalizar: a Associação de Pais.
Compreende-se e é notório que o Partido Socialista esteja com falta de quadros, já não digo socialistas (porque isso é uma coisa que ninguém sabe muito bem o que seja) mas minimamente democratas que sejam.
Haviam de por ali uma tipa destas, cujas “provas dadas” são mesmo e só de falta de consciência democrática.
Porque se ela a tivesse, saberia mesmo sem necessitar de ir às leis ou aos juristas, que em todas as eleições que envolvem pessoas a regra, o imperativo, é que sejam sempre por voto secreto.
Neste aspecto penso que o Salazar era um bocadinho mais deocrata.
Essa senhora, Celeste Sousa, directora do agrupamento de escolas Nuno de Santa Maria, trata o pessoal docente como “os meus professores”. Tirem as vossas conclusões!
Há até quem faça pior, e a informação nada diz. O grande defeito da srª Celeste Sousa é não ser comunista nem estar enfeudada aos esquerdistas, que confundem luta de classes com ódio sem classe nenhuma.