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Fábrica de papel de Porto de Cavaleiros: as ruínas de um gigante (c/ fotos)

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Inaugurada em 1882, a fábrica de papel de Porto de Cavaleiros, que chegou a empregar mais de 200 pessoas, faliu no ano 2000 devido a dívidas de vários milhões de euros.

Nos anos 80 ainda tentou um novo fôlego com a criação da empresa Tradipel – Comercialização e Distribuição de Papéis.

Hoje em dia restam as ruínas daquele que foi um gigante da indústria tomarense.

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As instalações, quer da Porto de Cavaleiros, quer da Tradipel, situadas na antiga freguesia da Pedreira, junto ao rio Nabão, estão degradadas e vandalizadas, o que levou a que fosse colocada uma vedação no perímetro da fábrica, também ela vandalizada. Tudo o que era metal e que pudesse ser removido foi furtado, incluindo um dos portões de ferro.

Em 2007 a Caixa Geral de Depósitos, principal credora, comprou as instalações e chegou a apoiar um projeto de aquacultura (viveiros de peixes) para o local, que nunca chegou a ser concretizado.

As ruínas da fábrica já foram utilizadas para videoclips, para concertos de música alternativa (num deles morreu uma jovem na sequência de uma queda) e mais recentemente para torneios de paintball.

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1 comentário

  1. Uma tristeza. Ruínas industriais tomarenses (não só Porto de Cavaleiros) decorrentes de erros estratégicos, investimentos mal pensados, gestão deficiente e efeitos secundários da integração europeia. Mas o que mais impressiona foi a apatia com que os poderes políticos locais encararam a situação. Primeiro o PSD depois o PS. Em vez de procurarem industrialização alternativa encurralaram a cidade no turismo, atividade dominante nos países pobres.

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