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Novos proprietários da praia fluvial de Alverangel cortam árvores

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A família de Cascais que comprou os terrenos e a casa da praia fluvial de Alverangel cortou várias árvores algumas delas com dezenas de anos e que criavam muita sombra.

Com o abate das árvores, a zona balnear apresenta-se agora despida e com poucas sombras.

No local continuam as obras na casa e nos acessos, mas ainda não foi colocado o portão.

A placa que informava tratar-se de “propriedade privada” já não está no local.

A praia fluvial de Alverangel estava identificada como tal pelos Ministérios da Defesa Nacional e da Agricultura, do Mar, do Ambiente e do Ordenamento do Território. No entanto, os tribunais deram razão à família dos proprietários quanto ao acesso ser privado.

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11 comentários

  1. Boa noite meus amigos.
    isto e algo surreal o de outro mundo, este sitio foi considerado como praia fluvial, certo?
    então se era público como passou a privado?
    Se nós todos temos de tirar licenças para fazer obras como lá não e preciso?
    onde está o espaço do domínio hídrico?
    Onde está o projeto de esgotos daquela casa?
    meus amigos só gostaria de ter resposta a estas perguntas, acho que a CMT pode explicar.

  2. A CEGUERA DOS POLÍTICOS E DO SISTEMA JUDICIAL

    A servidão, o direito de passagem, que neste caso concreto está bem firmado porque tem sido exercido desde há décadas é um direito tão seguro e tão real quanto o é o direito de propriedade.
    Não está em causa o direito de propriedade dos antigos ou dos novos donos daqueles terrenos. Do mesmo modo que não pode estar em causa o tal direito de passagem. Sobretudo, como parece ser o caso, quando já vem sido exercido desde tempos infindos.
    O grande problema aqui é a ignorância de quem tem esse direito de passagem. Serão muitas pessoas, mas trata-se de um colectivo que não está institucionalizado e que não tem nem identidade nem representação institucional.
    Nestas circunstâncias, os novos proprietários, ao não se defrontarem com uma oposição eficaz à sua prepotência, por outras palavras: se ninguém for capaz, seja na prática, seja por via judicial, de fazer valer o legítimo direito de passagem, nestas circunstâncias, dizia, irão tentar por via do tal usucapião, anular esse direito antigo, suprimindo assim o ónus que aquele pedaço de terra sempre teve.
    A questão que se coloca, portanto, é esta: quem é que defende o interesse público?
    O Município: não tem para lá advogados pagos com os nossos dinheiros?
    Os partidos políticos: não são capazes de uma qualquer iniciativa na defesa dos interesses dos cidadãos?
    O Ministério Público: não é suposto intervir quando estão em causa interesses públicos e difusos?
    Andam prá-í a comemorar esse tal 25 de Abril.
    Comemorem-no, está certo e compreende-se. Afinal foi graças a ele que este país se viu enxameado de uma gigantesca classe política.
    Mas não seria mais justo e correcto, antes da comemoração, ou em vez dela, levarem à prática a missão que os justifica?

    1. Desde há muito que este país tem sido vendido a retalho, sendo o expoente máximo atingido durante a (des)governação do fascista Passos Coelho. Daí que não seja escandaloso que cada um saque o seu naco. É a iniciativa privada no seu “melhor”.
      Viva o regabofe…

          1. Ó sr. Martins! Por favor não confunda alhos com bugalhos, nem gente séria com paspalhos. Na política, disse em tempos o Botas, aquilo que parece é. Neste caso é o exato oposto. O que parece não é.

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