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GNR de Tomar sem meios para cumprir a sua missão

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São cada vez piores as condições de trabalho dos militares da GNR de Tomar que querem cumprir cabalmente a sua missão, mas não possuem os meios necessários.

As instalações há muito que estão a necessitar de intervenção. Estão degradadas, sem condições de conforto e funcionalidade para quem ali trabalha e para quem necessita dos serviços da GNR.

Mas nesta altura o problema maior é a frota automóvel que vai acumulando problemas.

Paradas por falta de manutenção estão três viaturas que pertencem ao posto territorial de Tomar. Pelo que apurámos, o argumento é que não há dinheiro para reparações. Com centenas de quilómetros sem revisões, as viaturas não têm condições de segurança, revelam falta de travões e outros problemas.

Os militares têm utilizado uma viatura do programa Escola Segura para fazer patrulhas e deslocar-se a acidentes, não sendo o meio adequado para vigiar zonas de mato e florestas.

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E depois, a nível de recursos humanos o cenário também é preocupante. Há patrulhas apenas com um militar na rua. O mesmo acontece em Ferreira do Zêzere, tendo por vezes de se juntar pessoal dos dois postos, Tomar e Ferreira, para patrulhar os dois concelhos.

Sobre estes problemas, solicitámos esclarecimentos ao Ministério da Administração Interna e à GNR que publicaremos assim que recebermos a resposta.

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3 comentários

  1. Lá estão outra vez , com as lamechas !!!
    Pessoal , está logo ao lado !!!
    Instalações logo ao lado estão !!!
    Viaturas , são só 20 metros , e que carrões !!!
    VIVÓ , SHOCHIALISMO …

  2. Faz lembrar aqui a cidade, na rua raramente se vê polícia, entra-se na esquadra está lá uma dezena deles ou coisa parecida. Se fechassem a esquadra e metessem os mesmos a circular sempre eram mais úteis.
    Mas mesmo assim não seria nenhuma loucura com todos na rua, mas melhor que nos dias que correrem que como diz o artigo chega a ser 1 funcionário para todo o concelho, e isto se houver viatura, se não houver então nem há assistência até vir eventualmente alguma unidade de outro lado.

    Quanto às viaturas, antigamente os próprios funcionários (policias/ GNRs) metiam do seu bolso para terem o mínimo de condições, por vezes as oficinas faziam preços mais em conta ou não cobravam nada dependendo do problema, das circunstâncias e de quem pagava (se era o estado ou o desgraçado do funcionário que queria mesmo trabalhar, mesmo que tivesse de largar do seu próprio bolso).

    Depois aparece um daqueles burocratas saído sabe-se lá de onde a proibir tais reparações, e que tem de ser tudo por concursos e com papelada toda e tal… resultado: a maior parte das viaturas que sofre acidentes, avarias ou sofre desgaste de utilização fica encostada com baixa probabilidade de voltar ao serviço rapidamente porque obviamente ninguém faz efectivamente a manutenção… e nem a GNR nem a PSP têm oficinas pelo país dedicadas com material para substituição de sobra para todas as viaturas ao serviço das suas instituições e pessoal em grande quantidade 24h/ 7d/ 365d para reparar qualquer problema em tempo útil, como seria de esperar de instituições que supostamente tem de estar disponíveis dia após dia, todos os dias, a toda a hora, sem excepção. Até deviam ter equipas móveis com todo o necessário a prestar assistência no locais onde estão as viaturas para fazer as reparações no local e estarem prontas a sair o mais rapidamente possível, e só irem para a oficina quando não fosse mesmo possível reparar no local.

    A desculpa é sempre a mesma: falta de dinheiro, e até acredito, é pouco e mal gerido, é normal que não chegue para tudo. A falta de pessoal, ainda me lembro da TROIKA achar que o estado tinha funcionários de polícia/ GNR a mais e que deveria cortar… eles realmente tem cortado mesmo que não o digam, mesmo a nova remessa de agentes mal deve chegar para cobrir as aposentações e baixas que vão ocorrer durante o período de tempo que demoram a entrar ao serviço… na prática nada muda, teriam de contratar o dobro ou o triplo para haver sequer esperança que saiam das instalações e andem mesmo nas ruas. E se tal começasse a acontecer era a malta a queixar-se de andarem na caça à multa e tal chatear toda a gente de bem e não quem anda a prevaricar, enfim, o costume. Nunca vão ficar todos satisfeitos.

  3. O “Xôr” Cabrita gosta de meter os “GeNeRês” a brincar aos bombeiros, a brincar aos marinheiros….
    Para esses há meios, há dinheiro para tudo e mais alguma coisa, sendo que não há justificação para a duplicação de meios.
    Só falta terem aviões para se substituírem à Força Aérea e comprarem submarinos para completarem a frota.
    Agora ver um GNR a passar de vez em quando na minha rua, aqui na minha aldeia? Não me lembro da última vez e todos os dias estou por casa!
    Agora do tempo que andavam de Land Rover e UMMs, ou montados nas suas motorizadas Casal, desse tempo ainda me lembro de os ver passar e o respeito que o pessoal tinha pelo pessoal da guarda ainda era louvável.
    Infelizmente agora, muita gente, nem isso tem pelos profissionais da Guarda!
    E a PSP vai pelo mesmo caminho 🙁
    Falta autoridade no nosso país, faltam políticos que gostem de política e da população!
    Nas próximas eleições, eles querem todos é que votemos no PTPMB – Partido Tacho Para o Meu Bolso, pois é a única coisa que eles gostam!

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