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Vaga de assaltos numa aldeia da freguesia de Paialvo

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Bexiga é uma aldeia da freguesia de Paialvo, no concelho de Tomar, em que quase todas as casas já foram assaltadas nos últimos tempos.

Das cerca de 20 habitações existentes na aldeia, pelo menos 17 já foram assaltadas, vaga que tem, deixado a população, maioritariamente idosa, em sobressalto.

Os dois últimos assaltos ocorreram na madrugada do dia 15 para 16. Assaltaram a casa de uma idosa tendo furtado, segundo apurámos, ouro, prata e dinheiro, além de que terão levado toda a comida. A moradora, que toma medicação para dormir, não se apercebeu da presença dos larápios que atuaram à vontade. O caso foi participado à GNR que compareceu no local logo na manhã do dia 16.

A casa ao lado, desabitada, também foi assaltada. Retiraram a grade de ferro de uma janela nas traseiras do edifício e entraram. Também rebentaram o portão da garagem e acabaram por só levar uma bicicleta.

Segundo um morador, os larápios roubam sobretudo ouro, prata, dinheiro, ferramentas elétricas e cobre.

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Já em 2018, em outubro, de uma habitação, levaram um alambique completo, em cobre, e oito pulverizadores de vinha, antigos, também em cobre. Não se sabe como, mas neste caso, os larápios entraram, furtaram e saíram sem arrombar qualquer porta.

Bexiga é uma aldeia pequena, esquecida e abandonada num canto do concelho de Tomar.  A patrulha da GNR passa por ali de vez em quando, mas até agora ninguém conseguiu parar a vaga de assaltos.

Casos semelhantes têm acontecido na freguesia da Serra, conforme noticiámos aqui.

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7 comentários

  1. Lamentável. E uma situação de quase ‘guerra’ dado o número extraordinário de casas roubadas. Mas trata este nosso Estado dos nossos Cidadãos, do seu Património, dos seus haveres? Não, uma demissão completa.
    Esta situação só se resolveria com o abatimento destes criminosos no local, dentro da propriedade e que o proprietário fosse ilibado por Lei.

  2. Eu tenho uma habitação lá perto que também já teve uma visita semelhante.
    Ouro e pratas, não, (não tenho, sou pobre), mas objectos vendáveis (a passar os 1200 Euros de valor), foi um “ver-se-te-avias”.
    Muito perto há uma comunidade, que toda a gente conhece e que agora não se pode dizer o nome. Em Tomar também há. Mas já nem o nome Flecheiro se pode dizer.
    Têm muita gente que os defende e protege. Dizem até que os querem “integrar”. (Cof, cof).
    Só é pena – e injusto – é serem os outros, normalmente os pobres que trabalham, a terem que levar com eles.

  3. A aldeia é de tal maneira esquecida e ‘colocada’ a um canto do concelho que quem fez a noticia nem se deu ao trabalho de ‘viajar’ até lá e tirar uma foto em condiçoes, arranjou uma de uma qualquer outra noticia e fotografou essa mesma foto para esta, seguindo o exemplo da GNR que nao passa lá por ser longe e afinal uma terra esquecida, nem a camara municipal nem a junta de freguesia sabem a localizacao desta terra.

  4. Só naquela noite foram “visitado” 4 locais: casa de habitação da idosa onde fizeram um “limpeza”, a casa ao lado que está desabitada mas de onde ainda levaram uma bicicleta, uma arrecadação de alfaias agrícolas de onde levaram lonas óptimas para tapar tractores quando ficam à chuva e ao sol, e a na casa ao lado desta arrecadação andaram às voltas a ver se abriam a porta mas ficaram com o puxador na mão…

  5. Pode ter sido obra da tal comunidade, não digo que não, mas por vezes “uns comem os figos e a outros rebentam-lhe os beiços”.
    A GNR, ou outra autoridade competente, devia ouvir todos os locais, com garantia de anonimato, pois caso contrário as pessoas não falam.
    Talvez se apurasse muita coisa.

  6. Todas as casas praticamente já foram assaltadas, desde a entrada da aldeia vindo do lado Carrazede ate á outra ponta todas. Já roubaram caçadeiras e tentaram matar a mãe do dono, usando um fio no pescoço que so por acaso se partiu, que estava em casa na altura, roubo de todo o tipo de objectos e maquinas de trabalho nas casas até rede de vedaçoes e até corte de arvores! Estragos multiplos, metem lixo nos terrenos para os tentar ocupar pois assim percebem se esta ‘livre’ ou não. E agora mais do mesmo e mais agressões! E alguem faz algo? Nada.. A dita cumunidade a entrada da aldeia pode nao ser a total culpada mas a forma como ocupam um espaço e fazem o que querem nele sem qualquer regra e ou controlo e ate agua e luz tem diz muito e ainda trazem convidados para ocuparem mais aquele espaco e fazerem o trabalho ‘sujo’ como todos sabem so mesmo as autoridades nao querem saber e ainda os apoiam! Medo de represálias não falta a pessoas de bem lá, as que fazem isto andam na total á vontade.

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