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Tomar: quase o triplo de óbitos do que nascimentos

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No concelho de Tomar, em 2020 registaram-se quase três vezes mais óbitos do que nascimentos, segundo dados do INE – Instituto Nacional de Estatística, o que revela um preocupante saldo natural negativo.

No ano passado morreram no concelho 568 pessoas, enquanto nasceram apenas 200 bebés de mães tomarenses (os dados referem-se ao local de residência da mãe).

Uma primeira conclusão que podemos tirar é que a população continua a diminuir no concelho. Mas, os números, por freguesias, merecem uma análise aprofundada e justificam uma reflexão por parte dos responsáveis políticos.

 

Concelho de Tomar – Dados de 2020

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Freguesia

Óbitos*

Nados-vivos**

Asseiceira4215
Carregueiros146
Olalhas246
Paialvo3518
Sabacheira157
S. Pedro de Tomar5413
Além da Ribeira e Pedreira305
Casais e Alviobeira4012
Madalena e Beselga5217
Serra e Junceira382
Tomar (S. João Baptista e Santa Maria dos Olivais)22499
TOTAL568200

* Por Local de residência

** Por Local de residência da mãe

Fonte: INE

 

 

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4 comentários

  1. O declinio do Concelho e da Cidade estão à vista.
    Este indicador é o mais sintetico, e expressivo, que se conhece.
    A questão que temos que nos colocar, todos, é, porque nada se faz de positivo para (começar a) contrariar este declinio que assusta?
    E a questão seguinte, é, onde é que isto vai dar?

    Porque nada se faz para contrariar?
    Porque, quem tem poder, responsabildade, e capacidade, para “fazer”, ou não percebe a gravidade da situação, ou não sabe como a contrariar, ou não tem capacidade para a contrariar.
    Não é facil, mas os caminhos e as ferramentas para evitar que Tomar venha a ser uma “cidadezinha irrelevante”, são conhecidos. Habitação com preços razoaveis, atração de Investimento, criação de emprego, e outras promessas eleitorais…por cumprir.

    Onde vai dar, está bem de ver, infelizmente: Tomar, a tal “cidadezinha irrelevante”, com menos qualidade de vida, menos Serviços, menos Comercio, menos Industria, menos tudo.

    As eleições são um ato indicado para premiar e penalizar. Se a maioria dos eleitores estiver consciente do que se passa, e do que não se passa.

  2. No futuro esta situação só se vai agravar, pois no concelho só ficam os velhos e funcionários públicos também envelhecidos, os jovens em idade fértil vão embora pois não têm cá trabalho.
    Valha-nos os investidores que nos vêm salvar cada 4 anos….

  3. Cidadã de Portugal – Os tomarenses vivem da História e de Estórias. Políticas de Empreendedorismo, exigem visão estratégica, planeamento e ausência de egos, realidade que não faz parte dos grupos elitistas que chefiam o concelho. Têm frustrações pessoais e precisam de se sentir importantes, apenas porque saber fazer???
    Para quê atrair investidores e dar contrapartidas aos jovens para regressarem à “sua” Terra, onde já nem maternidade tiveram direito a ter, mesmo sendo descendentes de pais e de avós nascidos e criados em Tomar, foram obrigados a ser naturais de Abrantes, Leiria ou Coimbra?
    Estes comentários são uma perda de tempo. Acredito.
    Mas relembro, que vivemos num país democrático e, brevemente, até temos eleições. Porquê então, não refletir com eficácia e votar de forma consciente, com saber e vontade própria? Já são muitos anos com os mesmos e nem uma entrada da Cidade conseguiram construir com espaço para circular e estacionar!!
    A limitação destas mentes é visível no concelho: ou não fizeram ou fizeram mal.
    Escolham, votem e não fiquemos pelos comentários! Há deveres que têm que ser assumidos, porque alguns têm diretos dados por nós que nos lamentamos diariamente que Tomar, não tem futuro.
    Está nas nossas mãos ao exercer o direito de voto! Não é preciso campanha política de A ou B. É preciso não acreditar em quem já nos mentiu ou omitiu ou simplesmente nos ignora. A mudança é aconselhável, sejamos, apenas, cidadãos assertivos e exigentes.

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