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SEF faz rusga no bar de alterne “Kikas” no Vale de Santarém

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O Serviço de Estrangeiros e Fronteiras (SEF) realizou nesta sexta feira, dia 18, uma operação no âmbito de uma investigação sobre lenocínio, na casa de alterne La Siesta, conhecida pela alcunha da proprietária, Kikas, no Vale de Santarém.

Maria da Conceição António (Kikas), de 65 anos, foi constituída arguida, mas isso não impediu que o estabelecimento abrisse normalmente no dia seguinte.

A operação, denominada ‘Matertera’, envolveu cerca de três dezenas de inspetores e consistiu em várias buscas a casas e a um estabelecimento de diversão noturna, refere o SEF em comunicado divulgado este sábado.

De acordo com a mesma fonte, a operação foi realizada no âmbito de um processo que investiga, desde 2019, a prática do crime de lenocínio.

A investigação foi iniciada por fortes suspeitas de tráfico de pessoas para exploração sexual, mas o período de pandemia de Covid-19 impossibilitou a sua concretização, “apesar de a atividade ter continuado a realizar-se à porta fechada, em incumprimento das medidas legisladas de combate à pandemia”, refere o serviço de fronteiras.

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“Durante o período em que decorreu a investigação foram referenciadas várias situações que vieram a indiciar a prática dos crimes de lenocínio e, também, de branqueamento de capitais”, acrescenta.

A mulher que foi constituída arguida terá obtido, ao longo de dezenas de anos, “avultados lucros indevidos com a exploração sexual de mulheres estrangeiras, cuja atividade de cariz sexual indicia ocorrências de tráfico de pessoas”, adianta o SEF.

A operação, que concluiu que cerca de metade das 50 mulheres estrangeiras identificadas estava ilegalmente em Portugal, permitiu ainda apreender vários documentos que “corroboram as suspeitas iniciais”, além de mais de 60 mil euros, provenientes da exploração sexual.

“Estou cansada. Dormi pouco e já ando há muitos anos nisto. Hoje a casa vai abrir como normalmente. Mas com mais calma vou pensar no meu futuro”, confessou Kikas, em declarações ao JN.

Fonte do SEF garantiu ao mesmo jornal que esta será “uma das maiores casas de alterne no país”. No mesmo espaço, que até tem piscina, funciona um restaurante e o bar de alterne. Há quartos onde as mulheres dormem e é também ali que Kikas reside, refere o jornal

A empresária está desde 2003 à frente do La Siesta, um estabelecimento que se diz ter uma clientela eclética, vinda de todas as classes sociais e profissões, desde figuras públicas e jovens que querem uma despedida de solteiro mais apimentada, acrescenta o JN.

 

Esta operação do SEF é manchete do Correio da Manhã de hoje:

Rainha do alterne apanhada com 60 mil euros

kikas

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1 comentário

  1. Aqui por Tomar há umas quantas casas… de menor dimensão, mas existem. A malta não precisa de ir para o Vale de Santarém, especialmente ao preço que está a gota!

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