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Marcha do Orgulho LGBT no sábado em Santarém

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A 4ª edição da Marcha do Orgulho LGBTQIAP+ de Santarém está marcada para sábado, dia 16 de setembro, às 17h00, com ponto de encontro no Jardim da República.

LGBTQIAP+ é uma sigla que abrange pessoas que são lésbicas, gays, bissexuais, transexuais, transgéneros, travestis, queer, intersexo, assexual, pansexualidade e outras.

Este ano, pela primeira vez, estão previstas iniciativas no próprio dia da Marcha. Às 11h00 é inaugurada a exposição de Mag Rodrigues, ”Família LGBTI+”, na Sociedade Recreativa Operária e às 19h30 há um espetáculo Drag Queen da artista Jessie Trexa no bar R25. A câmara de Santarém recusou apoiar estas iniciativas.

O ano passado a Marcha do Orgulho LGBTI+ de Santarém juntou dezenas de pessoas num “distrito cinzento no que toca aos direitos LGBTI+“, refere a organização.

Acrescenta que “em cidades mais pequenas do interior e distritos mais retrógrados e conservadores, este preconceito toma outras proporções”. “As pessoas e jovens LGBTI+ veem a sua existência invisibilizada por uma cultura de silêncio e preconceitos enraizados. Estes obstáculos ocorrem tanto em contextos públicos e profissionais, como familiares e privados”, denuncia.

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O Bloco de Esquerda já anunciou que vai aderir à marcha.

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9 comentários

  1. Eu não costumo comentar, mas em resposta aos comentários da “maricada”. Porquê as marchas? Ora:

    – Porque continuam a haver pessoas que são insultadas, agredidas, presas, ou assassinadas, só por serem o que são, por estarem de mãos dadas na rua, ou a mostrar afeto entre elas. Quando é que foi a última vez que viram nas notícias que um casal heterossexual foi sequer insultado por estar de mãos dadas na rua?
    – Porque “terapias” de conversão sexual (quer dizer, tortura) continuam a ser permitidas em vários países, e porque em Portugal só em Abril de 2023 é que foi aprovada a proposta de criminalização de tais actos. Conheço amigos que, infelizmente, já sofreram com isto.
    – Porque homossexualidade continua a ser um crime em demasiados países, por vezes com pena de morte. Conheço amigos que estão em Portugal porque sabem que não podem ser o que são na sua terra natal.
    – Porque mesmo em países onde a homossexualidade é legal, e até já existem alguns direitos como casamento, continua a haver discriminação, como por exemplo, em situações profissionais, ou até em serviços públicos.
    – Porque continuam a acontecer casos de pessoas expulsas de casa pelos pais, só por se assumirem.

    Enquanto estas, e outras coisas, continuarem a ser realidade, as marchas terão que continuar a existir. As marchas são para todos:

    – Para aqueles que não são LGBT.
    – Para aqueles que o são abertamente.
    – Para aqueles que o são “às escuras”, ou porque não querem, ou porque não o podem ser abertamente.
    – Para todos aqueles que já sofreram, e continuam a sofrer, e por todos aqueles que continuarão a sofrer.

    As marchas são eventos de visibilidade, de união, de suporte, e de oposição ao ódio e discriminação.

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