Eram 7h51 deste domingo, dia 13, quando foi encontrado o corpo de um jovem de 25 anos que tinha desparecido na praia fluvial de Aldeia do Mato, no concelho de Abrantes.
O jovem do sexo masculino estava a nadar quando desapareceu nas águas da albufeira de Castelo do Bode. O alerta para a ocorrência foi dado às 19h50 deste sábado, dia 12.
Ao início da noite foram interrompidas as buscas que foram retomadas na manhã deste domingo, quando o corpo foi localizado.
O Centro de Operações de Socorro não adianta mais pormenores.
Outra vítima no Alqueva
O homem que estava desaparecido neste sábado na barragem do Alqueva, em Portel, foi encontrado sem vida.
De acordo com fonte do comando sub-regional do Alentejo Central, da Proteção Civil, o homem, de 33 anos e de nacionalidade ucraniana, foi resgatado da barragem às 20h30, desconhecendo-se ainda as causas da morte.
O alerta foi dado às 08h00 e começaram por ser feitas buscas terrestres, a que se seguiram operações aquáticas para encontrar a vítima, que tinha sido vista pela última vez na freguesia de Amieira, onde existe uma praia fluvial na Barragem do Alqueva.
Segundo a Autoridade Nacional de Emergência e Proteção Civil, as buscas mobilizaram 39 operacionais, apoiados por 20 viaturas e um meio aéreo.
61 pessoas morreram afogadas nos primeiros seis meses do ano
Segundo os dados do Observatório do Afogamento da Federação Portuguesa de Nadadores-Salvadores (FEPONS), um total de 61 pessoas morreram afogadas nos primeiros seis meses do ano.
Em comunicado, a FEPONS explica que apesar de se ter registado uma redução relativamente ao mesmo período do ano anterior (68 óbitos), o número verificado ainda foi superior à média dos últimos seis anos (56 mortes). A federação sublinha ainda que 2022 foi o pior ano, dos últimos 18, nesta área.
Segundo o relatório do Observatório do Afogamento, 51 das pessoas que morreram afogadas nos primeiros seis meses do ano eram homens e mais de metade (57,4%) tinha mais de 40 anos.
De acordo com o documento, 16 casos aconteceram em abril, 12 em junho e 10 em janeiro, sendo que apenas um caso ocorreu numa zona vigiada.
A FEPONS destaca também que 37 (60,7%) afogamentos ocorreram à tarde, 26 no mar, 21 no rio, quatro em piscinas domésticas, três em barragens, outros três em portos de abrigo/marinas e dois em poços.
Acrescenta que 12 casos ocorreram durante banhos em lazer, quatro por quedas de viaturas à água, dois durante pesca lúdica com cana, dois durante pesca lúdica com redes e outros em tarefas de limpeza do local.
Quanto à distribuição geográfica, 10 casos (16,4%) sucederam no distrito de Faro, oito (13,1%) no de Lisboa, oito (13,1%) no de Leiria, sete (11,5%) no de Setúbal e seis (9,8%) no do Porto.