São situações que se repetem e para em relação às quais os cidadãos se questionam porque acontecem.
Mais uma vez houve um caso de doença súbita a poucos metros do quartel dos bombeiros de Tomar e teve de vir uma ambulância do Entroncamento para socorrer a vítima.
O caso passou-se na manhã desta sexta feira, dia 2, na loja Zézinho, na rotunda Alves Redol. Uma idosa com mais de 80 anos, com histórico de ataques epiléticos, desmaiou na loja. O dono, Américo Costa, alertou o 112 e informou que o quartel dos bombeiros de Tomar situa-se a pouco mais de 200 metros.
De nada adiantou porque, quase meia hora depois, aparece uma ambulância do INEM do Entroncamento para socorrer a idosa que entretanto tinha recuperado os sentidos.
A falta de resposta dos bombeiros de Tomar deve-se à falta de ambulâncias e de recursos humanos.
Os Bombeiros até podiam estar a 10 metros, agora quando se liga para o 112, o procedimento é completamente diferente, já não é como dantes, íamos a correr aos Bombeiros e estava resolvido.
Realmente é preocupante que um concelho com aproximadamente 36 mil pessoas continue sem ter solucionado o problema de falta de pessoal e meios de socorro para situações urgentes/ de emergência.
Quando ambulâncias de outros concelhos têm de ir a ocorrências em Tomar deixam as respectivas populações mais vulneráveis, o que também é um problema… pois se a equipa está em Tomar não está no respectivo concelho a que a ambulância costuma estar destinada teoricamente por ser essa a área prioritária do respectivo corpo de bombeiros.
Sr. Não confunda a estrada da beira com a beira da estrada, a orgânica que estavamos habituados já não existe, se estamos melhores ou piores é outra coisa.