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Covid-19: Tomar passa para concelho de risco muito elevado

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Em consequência da avaliação que foi feita pelo governo sobre a evolução da pandemia de Covid-19, o concelho de Tomar salta “duas casas” e passa de risco moderado a risco muito elevado. Isto significa que no próximo fim de semana, em Tomar e na maior parte dos concelhos do país, vigora a proibição de permanência na via pública após as 13 horas e no fim de semana é proibida a circulação entre concelhos.

No próximo fim de semana, os estabelecimentos comerciais vão ter de encerrar entre as 13h00 e as 5h00.

Na nossa região só Sardoal e Vila de Rei estão no nível de risco moderado. No extremo oposto, em risco extremamente elevado, estão Ferreira do Zêzere, Mação e Torres Novas.

 

Nível de risco dos concelhos da nossa região:

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Risco Extremamente Elevado

Ferreira do Zêzere

Mação

Torres Novas

 

Risco Muito Elevado

Alcanena

Alvaiázere

Constância

Entroncamento

Ourém

Santarém

Sertã

Tomar

Vila Nova da Barquinha

 

Risco Elevado

Abrantes

Chamusca

Golegã

 

Risco Moderado 

Sardoal

Vila de Rei

 

Lista global de Concelhos – nível de risco

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21 comentários

  1. Conforme aqui comentei naquela ocasião, antes do Natal, era evidente que a distribuição de vales de compras, as sessões de cinema e outros eventos, tudo patrocinado pela vereadora sempre em festa, só podia dar mau resultado. Algumas almas caridosas, sempre mais incomodadas com o mensageiro do que com o conteúdo da mensagem, avançaram logo que não senhor, que convinha ser mais tolerante por que era a época natalícia. E houve até quem fosse murmurando que era apenas um vergonhoso e injusto ataque à senhora vereadora sempre em festa. Coitados!
    O tempo passou e agora aí temos o anunciado mau resultado. Peço por isso licença, porque me considero cordato e educado, para dizer: Agora limpem-se a esse guardanapo! E da próxima vez façam o favor de cuidar mais da mensagem e menos dos eventuais defeitos do mensageiro.
    É mais um exemplo de que em Tomar continua a ser mal visto ter razão antes do tempo. Uma das causas da óbvia fuga da população.

  2. António Rebelo pode ter muitos defeitos, tem defeitos, por certo.
    Mas há uma qualidade que não lhe pode ser negada: a clarividência.
    E é a nota com que termina a opinião antecedente que convém reter. E nela ponderar.
    A fuga, ou o abandono, da população. O êxodo da população.
    Porque acontece, em crescendo?
    Porque não é atacado?
    Pois que significa, a prazo, a desertificação de Tomar e do Concelho. De algum modo, a “morte”.
    Pena que, aparentemente, ninguem, desde a a “opinião pública” aos autarcas, se preocupa com o tema.
    Por um lado, não é fácil, e exige capacidade, ataca-lo.
    Por outro lado, a obsessão de ganhar eleições é tão forte, que impõe uma visão de curta distância.
    E parece ser disso que o eleitor gosta: o alindamento da Várzea Grande, e outros, o subsidiozinho para a Associação, a presença autárquica no almoço ou no lanche.
    E está feito:,o presente com o voto, e o futuro sem futuro.

    1. Eu também acho que o António Rebelo tem toda a razão. Nas próximas eleições os tomarenses correm de lá com esta gente, a presidente Anabela e a vereadora sempre em festa e as coisas vão entrar nos eixos, vamos ter indústria á fartazana, a zona indústrial vai ter de ser ampliada até há Asseiceira, as fábricas de papel vão reabrir, o PIB de Tomar cresce exponencialmente, vamos ter outro baby boom e a maternidade do Hospital reabre, e acaba-se o Covid. Aliás a culpa do Marcelo decretar o estado de emergência é da vereadora Filipa, por culpa dela Tomar é o epicentro da crise pandémica em Portugal, os outros países da Europa estão todos bem.

      1. Excelente rábula, Helder! Até que enfim que você se esmerou.
        Mas não, homem (ou será senhora?). Não tenho, nem nunca pretendi ter toda a razão. Apenas denunciar aquilo que, na minha tosca opinião, vai afundando Tomar cada vez mais. Perante a indiferença da generalidade dos tomarenses.
        Nos seus exageros ditirâmbicos, acaba você por escrever que é tudo culpa da vereadora sempre em festa. Não fui tão longe. Nem sustentei que as acções dela foram intencionais, deliberadas ou propositadas. Limitei-me a dar a entender que se tratou de simples decisões patetas, com clara falta de ponderação. E mantenho o que escrevi.
        Para além da sua sátira envolvendo os outros países europeus, mantém-se e avulta cada vez mais o estranho caso tomarense. Estávamos no nível moderado e, logo depois dos eventos camarários natalícios, saltámos bruscamente dois níveis. Porque terá sido? Simples acaso, porquanto sendo o virus chinês, não será decerto cinéfilo nem consumista. Logo as eventos camarários filipinos, como os vales de compras, os filmes e as variedades, não tiveram nem têm nada a ver com o agravamento repentino. Não é assim, Helder?

      2. Os problemas de Tomar tiveram origem há décadas atrás. Não me recordo de um Executivo da Câmara que soubesse para onde ir. Excepto talvez no executivo Paiva que sabia que obras queria fazer e tinha dinheiro para elas. Fraca excepção.
        O problema não é pois desta Câmara, mas também é.
        Aliás, a qualidade geral tem vindo a baixar, inexoravelmente, ao longo dos tempos.
        A Câmara assemelha-se cada vez mais a uma repartição de obras e apoio social, com um pequeno departamento de animação ao lado de uma agência de viagens.

        1. Além do desnorte devido à ausência de um plano prospectivo, há na maioria PS uma vertente alarmante que tem vindo a imperar cada vez mais. Convém por isso denunciar.
          Sempre houve na Câmara técnicos superiores, em geral ditos “de esquerda”, tratando com evidente desdém os cidadãos requerentes, como se fossem donos da autarquia, para daí retirarem posteriormente benefícios ilícitos. O problema é que a tendência tem vindo a agravar-se a olhos vistos, perante a passividade dos eleitos. Estalagem de Santa Iria, Convento de Santa Iria, sucessivos atrasos nas obras, investidores que desistem, aí estão para provar que as coisas vão mal. De mal a pior.
          Agravando a situação, as duas senhoras da maioria, talvez por excesso de insegurança, têm enveredado também pelo desdém, indo até por vezes ao nítido desprezo por aqueles que deviam servir. Porque tendo sido eleitas, passaram automaticamente a servidoras públicas. O que de resto uma delas já era antes de eleita. Basta reparar no comportamento de ambas para com todos os que ousam fazer comentários desfavoráveis à sua actuação. Agem exactamente como determinado anos atrás pelo socialista Jorge Coelho, que entretanto se dedicou a outra vida. “Quem se mete com o PS, leva!”
          Em Outubro logo veremos se, além de outras maleitas, os tomarenses em geral também são masoquistas.

  3. O Paiva tinha dinheiro para as obras???!!! Olhe que não, parece que deixou uma dívida colosal de muitos milhões de euros e com juros leoninos para pagar, isso até foi muito falado na imprensa, a dívida do ParqueT!!!

    1. Peço desculpa pela insistência, Helder. São as circunstâncias que a tanto me obrigam.
      Salvo melhor opinião fundamentada, é meu entendimento que você está baralhar as coisas, ignoro se deliberadamente, se sem disso se dar conta. Conforme refere Manuel Santos, Paiva tinha dinheiro. E tinha ideias e capacidade para as mandar executar, acrescento eu. Deixou até obra importante que convém não esquecer. É dele grande parte da rede de saneamento urbano, tanto na parte antiga, como além da ponte. E o que nesse sector deixou por fazer continua na mesma, 11 anos mais tarde. Mesmo no núcleo histórico.
      Infelizmente, julgo que por falta de oposição e de técnicos superiores camarários à altura, também cometeu muitos erros. Acabou com o parque de campismo e com as bancadas do estádio, por exemplo. Mas o maior dos seus erros foi quebrar o contrato com a ParqT, ao mandar fazer o parque de estacionamento junto ao ex-estádio. A ParqT recorreu à justiça para reparação e, em circunstâncias que até hoje ainda ninguém explicou à população, o litígio foi para tribunal arbitral. Foi esta instância que decidiu uma indemnização escandalosa de 6 milhões de euros, que nenhum executivo camarário posterior ousou recorrer, ou sequer informar cabalmente a população.
      Numa nota à margem, que considero pitoresca, acrescento que a dívida de 6 milhões, mais os “juros leoninos” que refere, só veio a ser transformada num empréstimo bancário a longo prazo, graças aos conselhos determinantes do vereador da CDU Bruno Graça, durante o primeiro mandato de Anabela Freitas. Ou seja, 7 anos depois.
      Estes são os factos. Paiva tinha dinheiro para as obras que realizou, como escreve M. Santos.. A “dívida colossal” que deixou resulta do erro monumental que cometeu, ao não respeitar a sua assinatura no acordo com a parqT.

      1. Agora a culpa é do Bruno Graça, querem lá ver!!!! Um homem íntegro e merecedor do mais alto respeito dos tomarenses pelos serviços prestados ao longo de muitos anos a Tomar, ao contrário de você que apesar da sua provecta idade não passa de um rufía de teclado, um ordinário ressabiado e ignorante. Não sabe que as decisões do tribunal arbitral não são recorríveis?!!!! O Paiva também tinha umas coisas a aprender com o professor Bruno Graça.

        1. Seja você quem for, nome verdadeiro ou mero pseudo, não tendo este seu comentário sido eliminado, como devia ser, torna-se necessário responder. Ponto por ponto.
          1 – Se for capaz de ler com correcção o meu comentário, sem invenções da sua parte, verificará que nele não disse, nem sugeri ou subentendi, qualquer culpa de Bruno Graça. Pelo contrário. Considero que ajudou a resolver um complexo problema financeiro da autarquia. São portanto despropositados porque fora de tempo, os seus considerandos sobre os serviços prestados pelo vereador Bruno Graça, quando coligado com o PS local.
          2 – Além de malcriados e por isso intoleráveis, os apodos que escreveu a meu respeito são do domínio do delírio puro:
          A – “Rufia do teclado” – De acordo com o dicionário Infopédia, rufia pode ser uma criança ou jovem desordeira, uma pessoa que provoca desacatos ou um chulo. Tenho 79 anos, nunca provoquei desacatos, e sou professor aposentado. Onde raio foi você pescar o rufia?
          B – Ordinário sou realmente, por não pertencer à “boa sociedade tomarense”. Mas não no sentido que você atribui. Ao contrário de si, não uso a ordinarice como argumento para tentar calar alguém com opiniões divergentes. C – “Ressabiado”, escreve você. Em relação a quê? Será talvez o seu caso e vai daí julga que é comum a todos. D – “Ignorante”? Tenho um bacharelato em História e Geografia, três licenciatura (Espanhol, Economia Política e Letras modernas-Francês), um mestrado e um um doutoramento em Economia do turismo, tudo pela Universidade de París VIII. Posso portanto ser ignorante, de acordo com os seus parâmetros de avaliação. Mas quais são claramente as suas credenciais académicas? Talvez licenciado em disparates e falta de educação cívica, é isso??

  4. Um interessante debate com acusações, desculpas, ter dinheiro e não ter dinheiro, saneamemto, obras feitas e por fazer. No caso de Tomar chamaria a isso a espuma dos dias. É nessa espuma que se têm sustentado as sucessivas maiorias que têm governado a cidade desde o PSD (Paiva, Corvelo, Carrão) ao PS (Anabela), para não ir mais atrás. Na situação atual, a questão fundamental é: para onde quer ir a cidade? Focar-se no turismo como fizeram todos os iluminados autarcas atrás referidos? Esperar que em Tomar se instale um centro tecnológico de excelência, a produzir patentes e os novos negócios da modernidade, como sonharam e sonham aqueles mesmos autarcas? Ou será que o melhor é por os pés no chão e procurar atrair investidores com dimensão económica que criem trabalho, riqueza, produzam bens transacionaveis e tenham vocação exportadora?

    1. É isso, António Pina. “Para onde quer ir a cidade?” E as hipóteses que logo a seguir aventa parecem-me uma boa base de trabalho para um sereno debate sobre o devir dos tomarenses todos. De preferência uma franca troca de ideias que não seja perturbada por ex-polícias militares de antes do 25A, que meio século mais tarde, após 4 filiações partidária diferentes, entre o PCP e agora o PS, a coberto do pseudónimo, resolvem usar o insulto à falta de outros argumentos mais apresentáveis. Trumpismo dito de esquerda.

  5. António Pina, como é que os autarcas atraêm a indústria transformadora? Isso queriam eles todos. Terreno em Tomar é o que não falta para instalar fabriquetas, apoios e dinheiro também não, temos fundos comunitários e temos juros muito baixos, o que faltam são homens visionários e com capacidade de execução como o Manuel Mendes Godinho, mas como ele era um fora de série se calhar nem daqui a cem anos aparece outro, e também faz falta baixar os impostos urgentemente, mas as câmaras nada podem fazer contra isso, nós temos um estado gordo que leva grande parte da riqueza produzida. Não só para as empresas como para particulares, eu acho inconcebível que se você faz uma transferência bancária, além das comissões, tem de pagar 4% de imposto de selo por exêmplo!!!! Se você emprestar 1000€ a um amigo e o fizer por transferência bançária, por ser mais seguro, 40€ são para o estado!!! Ou pagar 23% de IVA na factura da luz!!! São muitos os exêmplos…

    1. Ó sr Helder vocé até é capaz de ser boa pessoa, mas mesmo que assim seja, tem todo o interesse em pensar um bocadinho mais antes de escrever de novo. Então você chama ordinário, rufia, ressabiado e ignorante a um professor bem conhecido em Tomar? Tenha lá paciência mas isso não se faz. O professor em causa tem defeitos, mas de certeza não esses que você disse. O que significa que o Helder cometeu um duplo erro. Confundiu adjectivos ofensivos com argumentos, e errou na escolha desses mesmos adjetivos. É muito num só escrito. E quem assim escreve perde crédito. Se é que antes o tinha.
      Agora faz ao António Pina uma pergunta inadequada. Digo isto porque, caso o Helder já tenha redigido alguma tese de mestrado ou de doutoramento, deverá saber que o mais importante não são as respostas, mas sim as perguntas. Porque sem as perguntas adequadas, as respostas ou não aparecem, ou são praticamente inúteis.
      Finalmente, a sua lengalenga sobre o Estado comilão denota que você assimilou a cartilha da IL. O que você escreve está certo. Mas não pode contribuir em nada para a resolução da grave crise tomarense. Simplesmente porque aquilo que você denuncia é igual em todo o país, e não consta que por exemplo Leiria, Ourém, Aveiro ou Torres Novas tenham crises comparáveis à que se vive em Tomar. Faça portanto o favor de procurar outra argumentação porque essa não serve.
      Concluindo, nota-se que você tem alguma qualidade e bastante boa vontade. Mas desorienta-se com demasiada facilidade, ofende desnecessariamente, e tem tendência para debitar evidências banais.

      1. Sandra Pimentel, ele é que me ofendeu a mim, chamando-me de senhora, e não a eu a ele. Os adjectivos que eu escrevi dele não são ofensa porque são verdade. Ele já teve altercações com muita gente, eu não sou o primeiro. Eu apanhei muitos professores ignorantes durante o meu precurso escolar, o que nāo falta em Portugal são burros com canudos!!! Eu conheço bem Leiria, tem de facto bastante indústria dos moldes, e a explicação que eu encontro é que se criou ali um centro de conhecimento e experiência desse oficío, o de frezador, e há uma grande demanda internacional para esses productos, principalmente da indústria automobilistíca e da aviação. Sabe que demora muitos anos a formar um técnico metalo-mecânico, pelo menos 5, e essa formação custa muito dinheiro, e as empresas aproveitam esses técnicos para formarem outros técnicos. Mas Leiria já viveu melhores dias, não está tão mal como Tomar mas já foi bem melhor. E a indústria dos moldes não requer tantos meios como a do papel. Uma fábrica de papel requer uma estrutura gigantesta. A máquina de formação do papel é gigantesta quando comparada com uma máquina CNC. E têm de ter caldeiras, estação de tratamento de águas, etc…,etc…, coisas que a indústria CNC não precisa, tornando-a mais compacta. Acredite no que eu lhe digo, para criar emprego há que fazer duas coisas: desrulagmentar e baixar impostos.

        1. Como um comentario anterior não foi publicado, fica o resumo. Se querem ver como se atraem indústria vão ver como fizeram em Ponte de Sor ou, lá longe, no interior profundo, no Fundão. Duas pequenas vilas desertificação há poucas décadas. Quanto aos impostos (3/4 são para apoio social, educação e saúde) é o preço a pagar por uma sociedade decente com conflitos minimizados. Aumentando ainda mais a desregulamentação teremos uma sociedade mais desigual e violenta. Eu não desejo isso.

        2. Respondo-lhe, sr. Helder Silva, apenas porque creio ser bem educada e ter bebido bastante chá durante a infância e adolescência. Se fora de outro modo, ficaria em silêncio, pois a sua resposta está longe de ser razoável, ou sequer aceitável. É mais uma desculpa mal amanhada e atarantada, ditada por manifesta situação de desconforto. Vejamos.
          Avança o sr. que o professor o ofendeu antes, o que, consulta feita, não corresponde à verdade. Andei à procura nos sucessivos comentários e a única referência que encontrei foi “(ou será senhora?)”, interrogação que sempre se coloca quando se está num blogue que aceita pseudónimos sem qualquer fiscalização. Por conseguinte, manifestamente não houve intenção de ofender. O sr. é que é demasiado intolerante.
          Continua a sr. com um fraseado que mais parece saído da boca de alguém já bem bebido. Está então convencido de que o cidadão em causa é mesmo ignorante, ressabiado, rufia e ordinário? Só porque não pensa como você? Modere-se cavalheiro. Vivemos numa sociedade aberta, onde cada qual pode dizer o que quer, mas as patacoadas são sempre mal vistas.
          A sua analogia seguinte é de um rústico casmurro, por isso de todo inaceitável. Escreve você que apanhou muitos professores ignorantes, e remata usando uma expressão tão erudita como “burros com canudo”. E daí, sr. Helder? Mesmo que, seguindo esse seu raciocínio doentio, a maioria dos professores e outros académicos fosse ignorante e burra, o professor em causa também teria que ser? Não faz qualquer sentido, cidadão! Convém só usar essa figura de retórica chamada analogia, sabendo plenamente o que se está a fazer.
          Outro tanto sucede com a sua afirmação “ele já teve altercações com muita gente”. Deixe-me dizer-lhe que vivo em Tomar há muitos anos e nunca tal me constou. Ou estará você a exagerar, chamando altercações a modestas e educadas “trocas de galhardetes” na media local?
          Depois, procurando responder a uma questão minha, o sr. abriga-se no caso de Leiria, reduzindo-o à área dos moldes, que é mais na Marinha grande. Nada diz sobre Torres Novas, Ourém ou Aveiro, pelo que estamos conversados. Quando com a bola nos pés, o sr. Helder faz umas fintas elementares e depois chuta para fora.
          Resta a sua frase final “Acredite no que lhe digo, para criar emprego há que fazer duas coisas: desregulamentar e baixar impostos.” Sendo teoricamente verdade, é infelizmente impossível na prática. Com as crescentes obrigações sociais do Estado, o dinheiro tem de vir de qualquer lado. E não é possível ter sol na eira (mais ajudas do estado) e chuva no nabal (menos impostos). Sob pena de irmos novamente par a bancarrota.
          De qualquer forma, regresso à minha argumentação anterior: Uma vez que as condições fiscais e regulamentares existentes são as mesmas em todo o país, havendo apesar disso concelhos em franca ascensão, como os que citei a título de exemplo, está-se mesmo a ver que as causas da crise tomarense serão outras. Ou não, sr. Helder?
          Pense nisso, respeitável cidadão. E procure ser menos casmurro. Ou em alternativa deixe de comentar. Terá uma vida mais calma, e passará a dormir melhor.

  6. Como um comentario anterior não foi publicado, fica o resumo. Se querem ver como se atraem indústria vão ver como fizeram em Ponte de Sor ou, lá longe, no interior profundo, no Fundão. Duas pequenas vilas desertificação há poucas décadas. Quanto aos impostos (3/4 são para apoio social, educação e saúde) é o preço a pagar por uma sociedade decente com conflitos minimizados. Aumentando ainda mais a desregulamentação teremos uma sociedade mais desigual e violenta. Eu não desejo isso.

    1. António Pina, quer a Margareth Thatcher no final dos anos 70 quer o Trump agora recuperaram as economias desregulando e baixando impostos. Atenção que eu só estou de acordo com o Trump na economia, no resto não. Ambos conseguiram crescimentos interessantes, a Dama de Ferro durante bastante tempo, o Trump chegou a atingir o pleno emprego mas depois apanhou o covid e estragou tudo. Estando nós integrados numa economia global como é que conseguimos competir com países com impostos baixos, leis do trabalho mais flexíveis e sem normas tão apertadas como nós temos???!!! Impossível.

  7. Sandra Pimentel, estão eu identifico-me como Helder Silva, e sendo esse senhor um professor de português não sabe que Helder é um nome masculino???!!!! Porque razão é que eu me iria identificar com um pseudónimo ou um heterónimo????!!!! Será que existe o feminino de Helder? Existirá Heldera em Português e eu esqueci-me de acrescentar um a no final, como existe Sandro como masculino de Sandra ou Antónia como feminino de António???!!!! E se eu sabendo que o seu nome é Sandra lhe perguntar se a senhora é um Homem, a senhora gosta???!!! Concerteza que se sentiria ofendida, e ficaria com muito má imagem de mim. E ele também já escreveu que eu era da PIDE!!!! A Marinha Grande é distrito de Leiria. Fique bem, um bom ano para a senhora e eu fico-me por aqui, eu já não perco mais tempo com a senhora e com o cavalheiro.

    1. Estes seus dois últimos comentários são muito esclarecedores, cidadão Helder. O primeiro no que respeita ao tipo de governo que deseja para o país. Como se o modesto concelho de Tomar, cuja população o abandona cada vez mais, fosse igual ao todo nacional.
      O seu 2º comentário então, é de bradar aos céus. O sr. Helder finge que não entende, ou realmente não percebe mesmo? Quem lhe garantiu ou garante que eu ficaria ofendida, como o sr. ficou, caso interrogassem, num escrito de blogue com pseudónimos usuais, se eu seria na verdade Sandra ou Sandro? É muito deselegante, cidadão Helder, atribuir aos outros aquilo que pensamos.
      Vem depois essa sua bizarra alusão à PIDE, a justamente odiada polícia política do antigo regime. O sr. acusa o professor Rebelo de escrever que o sr. era da PIDE. Onde escreveu ele semelhante ignomínia? Li todos os comentários deste post e não encontrei algo parecido. Será pedir demasiado, que me esclareça sobre tão grave e infundada acusação, respeitável cidadão Helder? Bem sei que o sr. se esquivou antecipadamente, ao escrever que não perde mais tempo com a senhora e com o cavalheiro. Mas mesmo assim, impõe-se um esclarecimento em matéria tão grave. Porque de duas uma: Ou o sr. Rebelo escreveu mesmo que o sr. foi da PIDE, e isso não é de forma alguma aceitável, mais de 4 décadas após Abril de 74. O sr. é um reles caluniador a quem não adianta responder.

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