A GNR prestou alguns esclarecimentos sobre o caso do abate de uma égua em Chão das Eiras, na freguesia de Alviobeira, Tomar, no dia 15 de março, por volta 19h30.
O caçador relatou o sucedido à GNR. Estava numa “porta” de espera de javalis e deu o tiro fatal à égua Cristal. A Guarda constatou que o caçador estava “devidamente credenciado e autorizado para efetuar caça naquele local”.
“Os militares deslocaram-se imediatamente ao local, não tendo sido possível contactar a proprietária nesse dia, no entanto a mesma deslocou-se ao Posto Territorial na manhã seguinte”, refere o esclarecimento da GNR. Esclarece ainda que o caçador envolvido no incidente não é militar da GNR.
Do caso foi elaborado auto de notícia e os factos foram comunicados ao Tribunal Judicial de Tomar.
A égua abatida tinha 1,80 m de altura e cerca de 700 kg. Estava com outra égua num recinto delimitado com rede eletrificada para que os animais não fujam.
A família proprietária, de origem francesa, chorou muito e ficou revoltada com o que aconteceu. Não aceitam que a justiça se limite ao seguro dos caçadores para este tipo de acidentes e prometem levar o caso a tribunal.
O animal foi cremado em Espanha e a família recolheu as cinzas.