A “Outonos da Vida”, associação para os Cuidados Paliativos e Dor Crónica do Médio Tejo, que chegou a ter sede em Tomar, foi dissolvida por escritura de 19 de dezembro assinada no cartório notarial de Alcanena.
Foi fundada em janeiro de 2009 e ultimamente a associação tinha sede na rua António Lucas no Entroncamento.
Destinava-se a “doentes com dor crónica e/ou que necessitassem de cuidados paliativos, familiares e cuidadores informais desses doentes, profissionais de saúde e outros interessados na dor crónica e em cuidados paliativos”.
Em outubro de 2009 a associação recebeu dezenas de toneladas de material ortopédico proveniente da Suécia, através da Fundação AGAPE – organização não governamental sueca, presidida por Carlos Quaresma, que chegou a ser suspeito de burla neste tipo de doações a várias autarquias.
Esse material ortopédico – camas articuladas, canadianas, cadeiras de rodas, cadeiras de banho e andarilhos – foi armazenado num espaço cedido pela Conzel, na rua D. António Francisco Marques, ao lado da Rainha dos Frangos, em Tomar. Foi o médico Alexandre Correia Leal, da empresa Diamecon, que pagou o transporte do equipamento.
Segundo a escritura de dissolução, assinada pelas sócias Ilda Joaquim e Anabela Dinis, do Entroncamento, a “Outonos da Vida”, não tem passivo e o ativo serve para suportar as despesas com a dissolução.
Entretanto, e porque nunca se espera nada de bom em tudo em tudo os tugas se metem, o material oferecido pelos suecos já deve ter “marchado” para parte incerta a troco de “algum” cujo destino, esse sim, deve ter ido certinho para um bolso bem fundo.
Neste país é só transparência…