A arquiteta tomarense Inês Vieira Rodrigues conquistou a 18.ª edição do Prémio Fernando Távora com a proposta “Viagem às arquiteturas energéticas insulares”, pela “capacidade de entender a dimensão política, estratégica e social das infraestruturas”.
A proposta de Inês Vieira Rodrigues foi distinguida pelo júri, por unanimidade, pelo trabalho se destacar pela acutilância do seu objeto – a produção, transporte e consumo de energia – e pela capacidade de entender a dimensão política, estratégica e social das infraestruturas que lhe dão suporte.
Inês nasceu em Tomar, em dezembro de 1988. No ano de 2000, mudou-se para São Miguel, Açores, onde frequentou a Escola Secundária Antero de Quental.
Em 2006 foi admitida na Faculdade de Arquitetura da Universidade do Porto (FAUP) e em 2010 integrou o Programa de Intercâmbio anual na École Polytechnique Fédérale de Lausanne (EPFL), na Suíça, participando no LAPA Studio, sob a orientação de Harry Gugger.
Em 2012 concluiu o Mestrado em Arquitetura, realizando a dissertação intitulada Rabo de Peixe – sociedade e forma urbana, sob orientação do Prof. Doutor Álvaro Domingues e do Mestre Alberto Lage.
No início de 2013, começou o seu percurso profissional no atelier M-Arquitectos, em Ponta Delgada. Trabalha e vive em Paris desde fevereiro de 2015. Integrou a equipa do atelier FELD Architecture e durante o último ano o atelier DDA Architectes, participando em projetos de recuperação do património arquitetónico francês do séc. XX, em particular na reabilitação da Villa E-1027, desenhada por Eileen Gray e Jean Badovici.
Atualmente é investigadora do Centro de Estudos de Arquitetura e Urbanismo e doutoranda no Programa de Doutoramento em Arquitetura da Faculdade de Arquitetura da Universidade do Porto.
Notícia da agência Lusa
Arquitecta Inês Vieira Rodrigues vence Prémio Fernando Távora 2022
Parabéns à sra. arquiteta. Tudo serve para mostrar “a nossa grandeza”: lá porque nasceu aqui (aos 12 anos foi embora e parece não ter mantido qualquer ligação a Tomar) o seu sucesso é motivo de noticia local. Faz lembrar o orgulho das aldeias pelos seus filhos ilustres.