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Diário de Notícias destaca mulheres autarcas da região

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“Apenas 69 mulheres foram eleitas presidentes de câmara” é a manchete do Diário de Notícias desta quarta feira, dia 10, que aborda o tema na semana em que se assinala o Dia Internacional da Mulher.

Das 32 mulheres eleitas para liderar as autarquias em 2017, só 28 se encontram a exercer essas funções. Quatro saíram para outros cargos políticos como foi o caso de Maria do Céu Albuquerque, ex-presidente da câmara de Abrantes e atual ministra da agricultura.

O jornal desenvolve os temas das motivações, percursos e dificuldades sentidas por várias mulheres autarcas “que tentam sobreviver num terreno ainda demasiado masculino”.

Entre os depoimentos recolhidos estão os de Anabela Freitas, presidente da câmara de Tomar, e de Fernanda Asseiceira, presidente da câmara de Alcanena.

 

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Apenas 69 mulheres foram eleitas presidentes de câmara

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2 comentários

  1. Gostei particularmente do título escolhido pela jornalista para a apresentação de Anabela Freitas. Nada mais nada menos que “Tomar as rédeas do concelho”. Não ignoro que se trata de sentido figurado. Todavia, a ideia que fica é a de um concelho de bestas, um concelho-cavalo ou, pior ainda, um concelho-carroça. Porque nunca ouvi dizer ou li que em Lisboa, por exemplo, o Presidente da República, António Costa, Fernando Medina, ou os ministros detenham as rédeas do poder. Era o que faltava!
    Isso foi noutros tempos, quando se podia dizer com toda a propriedade que Salazar tinha as rédeas do poder, que manteve durante quase 48 anos. Agora os vários governantes e autarcas resultam da vontade livremente expressa dos portugueses, pelo que não detêm quaisquer rédeas, nem as do poder nem outras. Salvo quando resolvem montar a cavalo (em burros ou camelos), para praticarem um pouco de desporto ao ar livre.
    Direi a terminar que a jornalista do DN foi infeliz na escolha do vocabulário para o título, mas a julgar pelo comportamento de Anabela Freitas nalguns casos, acertou em cheio. A nossa querida presidente parece de facto estar convencida de que detém mesmo as rédeas do concelho. Não é verdade, bem sabemos, pois a superestrutura camarária tal não lhe consente. Mas o que conta e o que fica é a imagem.
    Só falta saber se os eleitores tomarenses gostam que lhes segurem as rédeas. Lá par Setembro/Outubro ficaremos esclarecidos para mais quatro anos.

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