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WC fantasma

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Parece caricato, mas não é, e acontece nesta Cidade de Tomar, em pleno seculo XXI.

Num local que foi recentemente restaurado, num local de grande concentração de pessoas e veículos, onde inclusive estão as gares da CP e da Rodoviária Nacional, onde existem parqueamentos para autocarros de turismo, eis que, existe um WC completamente novo, mas, sabe-se por que motivos, está FECHADO AO PÚBLICO, há mais de um ano, tendo aberto, apenas e só pela altura da Feira de Santa Iria, provavelmente devido aos concertos, que ali foram realizados.

É caricato porque, são inúmeras as pessoas que se dirigem a este espaço, tentam empurrar a porta até que chegam à conclusão que, ou se socorrem dos WCs da CP ou da Rodoviária que não tem que substituir a Camara, já que os custos com a limpeza é responsabilidade das mesmas, vão a um café, que possa existir por perto, ou fazem onde não deviam, mas onde começam a surgir indícios disso mesmo, ou seja, algumas pedras mármore, começam a ficar amareladas devido a urina, de quem não tem como esperar ou onde fazer.

Claro que este tipo de atitude é condenável, mas mais condenável, é existir uma estrutura feita de novo e estar fechada ao público. Se eventualmente estão à espera de vir a cobrar algum valor pela sua utilização, seria imprescindível que o fizessem o mais urgente possível, porque com a chegada do verão, e com a continuação de fazerem o errado no local errado, decerto os cheiros vão começar a fazer-se notar, o que não será de todo muito agradável.

Não basta fazer de novo, restaurar ou reparar, há que manter o que foi feito, e criar as condições, para que quem usa, ou passa naqueles locais, não tenha motivos para danificar seja de que forma for.

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A sensação que fica é que, só o centro histórico e o turismo são importantes, se bem que, nenhum turista ou não turista, deva gostar de “bater” numa porta fechada, principalmente quando se trata de uma situação fisiológica, na grande maioria das vezes, urgente.

Se querem uma cidade do seculo XXI, há que começar pelas coisas mais básicas e mais simples, como a criação de WCs, espalhados um pouco por toda a cidade, incluindo as zonas mais afastadas no centro, porque torna-se difícil explicar a alguém de fora, que terá que usar o WC de um café ou coisa pior.

Carlos Oliveira

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3 comentários

  1. Não há mistério nenhum. A abertura oficial está dependente da organização dum evento cultural para o marcar simbolicamente a entrada em funcionamento desta Unidade. Esse evento culminará com um repasto fornecido pela casa…

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