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Segurança: direito dos cidadãos, dever dos autarcas

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O apoio ao investimento e às empresas não é incompatível com o cumprimento das regras e boas práticas no que à mobilidade e acessibilidades diz respeito. Pelo contrário, um Município capaz de apresentar respostas de mobilidade para os cidadãos e responsável por assegurar a qualidade urbanística e ambiental gera, garantidamente, um concelho mais atrativo ao investimento e com mais qualidade de vida.

Foi neste sentido que na reunião de Câmara Municipal do passado dia 11 de julho, alertei para a circulação pedonal comprometida no passeio da envolvente das obras a decorrer na rua Marquês de Pombal. As obras que aí decorrem impediam, à data, a circulação de forma contínua e desimpedida de obstruções, conforme o Decreto-Lei n.º 163/2006 que define o regime da acessibilidade na via pública.

Não está, obviamente, em causa o investimento ou a obra em causa, mas sim a segurança de quem ali circula e, em particular, dos cidadãos com mobilidade reduzida. Não podemos aceitar soluções como “atravessar a rua” ou tentativas de desvirtuar o objetivo da intervenção, como se se estivesse a colocar em causa o investimento.

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O PSD de Tomar e os seus Vereadores têm, desde a primeira hora, defendido a criação de uma verdadeira estratégia de atração de investimento, mecanismos de apoio às empresas tomarenses e uma maior colaboração do Município com o tecido empresarial. Exemplos disso, a proposta apresentada para elaboração de um regulamento de benefícios fiscais e incentivos ao investimento ou, muito recentemente, a proposta de reconhecimento às empresas tomarenses distinguidas como PME Líder.

Mais do que números de show off precisamos de boas soluções de mobilidade e uma fiscalização eficaz, capazes de assegurar a circulação em segurança dos tomarenses.

Duas semanas depois, fica comprovado que o alerta deixado em reunião de Câmara tinha razão de ser e que era possível fazer melhor. O passeio envolvente das obras na rua Marquês de Pombal tem hoje um canal de circulação mais largo, através de uma estrutura em madeira no local dos contentores de resíduos urbanos e o recuo dos tapumes, permitindo a passagem dos peões (ver fotografias). É, afinal de contas, possível conciliar a execução de obras com a manutenção das condições de segurança para os cidadãos – haja essa vontade e capacidade!

Tiago Carrão
Vereador da Câmara Municipal de Tomar, eleito pelo PSD

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3 comentários

  1. Ó carrinho,, então e os passeios ocupados por esplanadas meio ilegais..tambem se aplica o Decreto-Lei n.º 163/2006.. ou como ai já queres uns copos já não apitas na reunião da camara? é que ha bastantes passeios que com as esplanadas deixaram de ter espaço para as pessoas com mobilidade reduzida circularem..

  2. Há uma rua em Tomar onde um café tem uma esplanada a ocupar lugares de estacionamento, e não é uma esplanada amovível. Está implantada com uma estrutura fixa em madeira. Não sei o nome da rua mas posso dar uma dica do local: passando em frente aos bombeiros, vira-se logo aí à esquerda, segue-se ao longo do muro do cemitério e no troço da rua a seguir ao cruzamento com a rua Amorim Rosa que é a descer na direcção da biblioteca, eis ali a esplanada no lado esquerdo. Até gostava que alguém, de preferência o administrador do Tomar a rede, passasse por ali e fotografasse e fizesse um texto a denunciar aquela aberração. Eu já vi muita coisa, mas em Tomar bate-se o record.

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