A festa, o protagonismo e o essencial
Vai por aí uma azáfama inusual. Trabalha-se afanosamente em quase todas as ruas, nas rotundas, nos jardins e nos relvados. Há que enfeitar para o grande espetáculo. Para promover a cidade, dizem. Na verdade, apenas para tentar matar a sede de protagonismo, o gosto pelo penacho, essa síndrome tão tomarense. Apareço, logo sou bom. Um herói!
Infelizmente, mesmo ao lado do grande palco enfeitado, das ruas engalanadas, a situação é bem triste. Em plena zona nobre da cidade, junto ao Café Santa Iria, ao fundo da Alameda, ao lado do Minipreço, e logo mais acima, próximo da Rua Amorim Rosa, arbustos ornamentais morrem à sede, por falta de manutenção. Mesmo ao lado crescem as ervas, que a a câmara não manda cortar.
Tudo isto se calhar por falta de tempo, de pessoal, ou de organização adequada.
Resta-nos contemplar estas fotos, pelos jeitos do agrado dos tomarenses. Coitada da terra que tem gente assim!
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