Opinião

A arte de saber passar a imagem do concelho

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O vice-presidente da Câmara de Tomar esteve em Ourém na deslocação da Secretária de Estado das Comunidades a este concelho, onde se vai realizar o Encontro dos Investidores da Diáspora, mas para a assinatura dos protocolos celebrados com a Direção-Geral dos Assuntos Consulares e Comunidades Portuguesas e os municípios da região do Médio Tejo, que têm como objetivo a constituição dos Gabinetes de Apoio ao Emigrante (GAE).

O momento foi formalizado na Câmara Municipal de Ourém, local escolhido para a reunião deste Concelho, na presença da Secretária de Estado das Comunidades Portuguesas, Berta Nunes, e dos autarcas que entrarão nesta fase no processo.

De salientar que os municípios de Ourém, Sardoal e Vila de Rei foram os primeiros a dispor de Gabinetes de Apoio ao Emigrante, os quais se encontram a funcionar em pleno nos seus territórios. Oxalá em Tomar os emigrantes que regressem ou os candidatos que queiram emigrar, venham em Tomar a ter o apoio por parte das funcionárias destacadas a este gabinete – que tem noutros concelho, após formação no Ministério dos Negócios Estrangeiros, pois a matéria que estes gabinetes tratam (sempre em articulação com Lisboa) sendo meros postos receptores, vão desde:

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– Assuntos de segurança social estrangeira, comunitária e extracomunitária;

– Acompanhamento de processos em todas as questões do âmbito da segurança social, tais como: Pedidos de pensões de velhice, invalidez e sobrevivência; Prestações de acidentes de trabalho; Prestações de Abono de Família e desemprego; Prestações de previdência profissional – 2º LPP (Fundos – Suíça);

– Legalização de viatura e isenção de Imposto automóvel, por ocasião de transferência definitiva de residência para Portugal;

– Equivalência de estudos – Reconhecimento/Equivalência de Habilitações Literárias adquiridas no estrangeiro;

– Dupla-tributação;

– Informação jurídica geral;

– Estatuto do Residente Não Habitual em Portugal;

– Aconselhamento a quem queira emigrar no âmbito da Campanha Trabalhar no Estrangeiro;

– Investimento – Orientação para a criação de empresas na região, em articulação com os Gabinetes de Apoio ao Investidor/ Empreendedor dos Municípios.

Esperemos que o vice-presidente, que se vê na foto com a Secretária de estado das Comunidades aprendesse como se comunica através de fotos (tiradas por profissional e com alta qualidade) enviadas, pela Câmara na hora aos  órgãos de comunicação social e tendo como pano de fundo, não as paredes desnudadas do Salão Nobre, mas com um rooling impresso com apelativas fotos do concelho, como o  castelo e Fátima. São pequenos nadas que fazem a diferença e, como diz o povo, quem nunca viu santos nunca pode pintar igrejas, que ao menos estas idas a municípios que nos dão rabadas em crescimento económico e em população, cujas zonas industriais cativam grandes investidores e apontam a  artilharia para quem lá está fora para que regresse e se instale no concelho – como depois se viu em visitas a fábricas, ao menos sirva para ver, que o local e assinaturas de protocolos ou acordos em Tomar, deveria ter como pano de fundo a cidade Templária e os nossos grandes ícones, pois uma imagem vale por mil palavras.

Um escriba presente e que vê mais além do que o capô do carro

Fotos: CM de Ourém 

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3 comentários

  1. Concorda-se, mas, se a ideia é ter um gabinete desses em cada terra lá vem a critica dos funcionários a mais. A última frase é muito oportuna: ver para além do capô do carro. E se os tomarenses conseguissem ver para além dos tabuleiros e do convento talvez não estivessemos com o problema da desertificação humana e a caminho de uma aldeia com história.

  2. Pode ser em Ourem, ou no Agroal, ou na Asseiceira.
    Ele quer é estar na fotografia, e aparecer.
    Aparecer sempre, é o lema dos políticos que existem hoje em Portugal, e em Tomar.
    Pouco sabem, pouco almejam, para lá de garantir os votos que lhes permitem ser eleitos. E então, serem. Ficar na fotografia.
    Quanto ao Protocolo, é mais um para a coleção e para o currículo. Fica lá bem.

  3. Julgava que o objectivo dos poderes públicos era reter e ajudar a criar condições para que os naturais se mantivessem nos concelhos e fizessem aí a sua vida.
    Pelos vistos o melhor mesmo é ajudar a emigrar , e ficarem os velhos e inaptos a governar!!

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