Economia
Tomar agrava saldo migratório
- Publicidade -
De 2017 para 2018, o concelho de Tomar viu agravado o seu saldo migratório, segundo dados oficiais do INE – Instituto Nacional de Estatística. Ou seja, houve mais pessoas a sair de Tomar (emigração) do que a entrar (imigração).
Em 2017 o saldo migratório no concelho de Tomar era de -64 e no ano seguinte esse número tornou-se mais negativo, passou para -83, dados que contrariam a tendência nacional, mas cujo problema é transversal a toda a região.
Saldo migratório (N.º) por local de residência
2017 | 2018 | |
Abrantes | -116 | -130 |
Entroncamento | 261 | 199 |
Ourém | -71 | -93 |
Tomar | -64 | -83 |
Torres Novas | 64 | 22 |
Portugal | 4 886 | 11 570 |
Fonte: INE
- Publicidade -
O problema é transversal a toda a região, como afirma a notícia, mas convém ler os dados com a devida ponderação. E sem generalizar. Se o problema é de toda a região, como interpretar o saldo positivo do Entroncamento e de Torres Novas?
Quando se aponta o crescimento demográfico de Ourém, em contraste com a decadência de Tomar, os sábios, sabões e até alguns sabonetes nabantinos afirmam logo que é por causa de Fátima. Seguindo essa mesma lógica. O saldo positivo do Entroncamento será devido aos comboios e o de Torres Novas ao conjunto A1/A23.
A ser assim o saldo negativo tomarense, cada vez mais acentuado, terá como causa haver cada vez mais nabos a governar. Ou não?