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Taxa do lixo vai aumentar

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Os consumidores que se preparem porque vem aí um aumento da taxa de resíduos agregada à fatura da água.

É que a empresa que gere a recolha e tratamento do lixo, a Resitejo (RSTJ) vai aumentar de 43,07 euros para 53.67 euros por cada tonelada de lixo tratada, valor que é pago pelas câmaras.

No caso de Tomar, a presidente da câmara, Anabela Freitas, já fez saber que este “aumento brutal terá de refletir-se no consumidor”.

O assunto foi abordado na última reunião da câmara de Tomar, no dia 12, em que foi apresentado o Estudo de Viabilidade Económica e Financeira 2020-2024 e as tarifas de resíduos sólidos urbanos a praticar nos anos de 2021 a 2024 pela RSTJ – Gestão e Tratamento de Resíduos.

 

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A tabela atual em vigor para os consumidores pode ser consultada aqui

tarifa

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11 comentários

  1. Claro, então a presidente a aproveitar se da situação, retiram muitos ecopontos da cidade e aumentam a taxa de resíduos, parece me correcto. Fazer uma petição online para a destituição da presidente da câmara e das águas. Comigo não contas mais anabelas desta cidade.

  2. Notavel Malabirismo!
    Nomeia para aqui, convoca para ali; tira daqui, passa para ali; põe na fatura, que eles pagam!
    Quem administra estas empresas, ou associações, qual o seu estatuto? São administradas por representantes de camaras municipais, são associações ou iniciativas empresariais de camaras municipais, têm, direta ou indiretamente, capitais publicos.
    No fundo, susbstituem nas suas funções os SMAS.
    Com uma diferença: afastam a responsabildiade dos autarcas, das decisões, e respetivas consequencias. É de tirar o chapeu: vão ao bolso do cidadão, mas não são eles, são as empresas que o fazem!
    Até quando nos querem fazer passar por lorpas?
    Até quando teremos que pagar os custos dos compadrios e das incompetencias que são forjadas pelas camaars municipais?
    Até quando?
    E as Oposições? Exixtem? Servem para quê?
    Ou calam-se, na expetativa de um dia virem a beneficiar do “sistema”?

    1. Pagamos cada vez mais para sermos cada vez mais mal servidos!
      Os resíduos diferenciados, que eram recolhidos sempre á terça feira na minha rua chegam a estar três semanas sem o serem.
      Pedem às pessoas para fazer reciclagem, ensinamos os nossos filhos a fazerem reciclagem e depois andamos de ecoponto em ecoponto a passear sacos de lixo a ver onde podemos deposita-los.
      Na minha rua amontua-se o lixo reciclável por falta de recolha e para tapar os olhos á população passa a recolha de lixo indiferenciado que pega na nossa reciclagem e mistura tudo.
      Viva a Venezuela portuguesa!

    2. É isso, com mais um detalhe: As empresas públicas intermunicipais são excelentes prateleiras doiradas para autarcas e outros políticos em fim de carreira. Que o digam, por exemplo, o António Alexandre (Águas do centro logo a seguir aos SMAS) e Carlos Carrão (Resitejo, depois de como presidente da câmara ter assinado acordos com essa empresa).

  3. Caro Sebastião Andrade Vicente,
    Dizia um cidadão há poucos dias neste blogue que o atual executivo ganhou as eleições com 13% dia eleitores inscritos.
    Ora, partindo do princípio que essa informação está correta a sua afirmação não faz nenhum sentido. Afinal só 13% dos eleitores “votaram neles”, o que não foi o meu caso!
    Faz então sentido dizer que a dispersão de votos, os votos nulos, os votos em branco e em particular a abstenção foram sim os grandes causadores desta política.
    Portanto era bom que as pessoas votassem, porque só assim tem de facto moralidade para dizerem o que lhe vai na alma.

    1. Tem razão, Pedro.
      Mas repare que, apesar de eleitos por apenas 13%, os atuais autarcas da maioria parecem congregar um largo apoio popular. E mesmo dos eleitos PSD.
      Basta ter em conta que, regra geral, o pessoal aceita, paga e não protesta. Por conseguinte, há um desinteresse largamente maioritário, um “deixa andar que depois logo se vê”, a indicar que há boas hipóteses de os que protestam serem os mesmos que votam. E os votos foram sobretudo para os que julgam que mandam há 7 anos.
      Donde o escorraçado Luís Ferreira é bem capaz de ter alguma razão.

  4. Segundo: https://www.eleicoes.mai.gov.pt/autarquicas2017/
    Autárquicas 2017 – Tomar:
    34.814 inscritos, dos quais votaram: 19.820 votantes, desses 7.972 votos foram para o PS, 6.817 votos para o PPD/PSD, 1.548 votos no PCP-PEV, 1.194 votos votos no B.E., 661 votos no CDS-PP, 333 votos no PTP, 730 votos em branco, e 565 votos nulos.

    Logo é verdade que a maioria das pessoas votou em outros partidos, em branco, nulo ou não votou de todo… por isso realmente verdadeira legitimidade não existe, pois nem sequer representam teoricamente uma maioria significativa do eleitorado 50% + 1 pessoa.

  5. Anexada e indexada ao consumo da água, a taxa de recolha de resíduos domésticos é na prática coerciva. Nenhum consumidor de água lhe consegue escapar, em duas vertentes: além de pagar mais, consoante o consumo, a taxa também engorda pelo mesmo motivo. Aumenta percentualmente, conforme o consumo é maior.
    Ou seja, quanto menos água da rede se consumir, menos taxa de lixo se paga, e menor é esta taxa percentualmente. Logo, tomando menos duches, lavando menos as mãos, lavando menos a roupa de vestir e a roupa da cama, a poupança será jeitosa. Estaremos assim perante o triunfo dos porcos. Não do descrito pelo Orwell, dizendo que os porcos são todos iguais, mas há uns mais iguais que outros. Simplesmente o daqueles que pouco lavam e pouco se lavam. Quanto mais porco, mais poupado.
    Política asseada? Políticos limpos? Era bom era!
    Infelizmente cada vez mais porcos, para poupar. É o regresso ao passado, quando o banho era apenas semanal. Ou nem isso.
    Felizes devem andar os fabricantes e vendedores de desodorizantes, ambientadores e água, mas de colónia.

  6. Esta taxa não é da CMT, vem pelo Governo porque reciclamos pouco.
    Vai ser o tema do meu texto no Templário, amanhã dia 29 out.
    Mas sim, é uma taxa que não faz muito sentido, até porque não resolve o problema. E se resolvesse, se o pessoal aumentasse a reciclagem, desconfio que a taxa ficava à mesma.
    Além disso é injusta pois ao vir associada à água, o consumidor pode ter muito cuidado com a separação de resíduos mas, se consome mais água, paga um valor maior do que aquele que manda tudo para o mesmo contentor do lixo.

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