São vários os aspetos criticados pelo revisor oficial de contas da câmara de Tomar à gestão financeira da autarquia no 1° semestre de 2019.
No seu relatório semestral a equipa de auditores da Rosa Lopes, Gonçalves Mendes & Associados, SROC, Lda., considera que “a receita arrecadada afigura-se débil para fazer face à estrutura de despesas fixas existentes” e que “as despesas com pessoal seguem uma tendência de subida o que pode agravar a situação financeira”.
Alerta-se para o facto de a aquisição de serviços absorver “dotações significativas do orçamento”.
“O nível de investimento/despesa de capital realizada e executada não tem observado o correspondente nível efetivo/executado das receitas de capital”, lê-se no relatório.
O ROC alerta ainda para a “reduzida redução dos passivos de curto prazo de 2018 para 2019”.
O desempenho económico do município neste semestre é considerado “relativamente similar ao semestre homólogo, com ressalva para o baixo grau de execução orçamental do 1° semestre de 2019.”
Salienta-se ainda “o ligeiro aumento da dependência do Estado Central em termos de receitas efetivamente cobradas, dado que no 1° semestre de 2019, 44,2% das suas receitas têm essa origem, enquanto em 30/06/2018 representavam 42,4%”.