Há uma proposta de compra das instalações e terrenos da fábrica do Prado por 750 mil euros, proposta que está em fase de análise por parte da comissão de credores.
A empresa interessada é a Lunovanok, com sede em Lagoa, no Algarve, desconhecendo-se qual o destino a dar às instalações e terrenos.
Foram várias as tentativas de venda do património mobiliário e imobiliário da antiga fábrica de papel do Prado. Na primeira tentativa de venda, através da leiloeira Domus Legis, o valor base era de 3 milhões e 60 mil euros. Depois baixou para 2 milhões e 750 mil euros, valor que não suscitou interesse aos investidores.
No final de 2020, um sucateiro (empresa Ferminova, do Porto) comprou todo o recheio da fábrica por 870 mil euros. Faltava apenas vender a parte dos imóveis que tem agora um interessado por um valor mais baixo do que o previsto.
Ao fim de mais de 200 anos de funcionamento, a fábrica de papel do Prado parou de laborar no dia 30 de junho de 2017, deixando no desemprego mais de 70 trabalhadores. Iniciou-se então o processo de insolvência que culmina com a venda de todo o património da fábrica.
Situada na união das freguesias de Além da Ribeira e Pedreira, a unidade fabril ocupa uma área superior a 50 hectares à beira do rio Nabão, tendo uma área coberta de 25.465 m2.
Chega ao fim a última fábrica de papel em Tomar, concelho que chegou a ter cinco fábricas de papel (Matrena, Porto de Cavaleiros, Prado, Sobreirinho e Marianaia).
Proponha uma correção, sugira uma pista:
Envie fotos e vídeos para ou por aqui
Gostou de ler este artigo? Então, partilhe e apoie-nos nesta missão de informar!