Foi quase total a adesão à greve na função pública em Tomar nesta sexta feira, dia 27. Nas escolas, os alunos não tiveram aulas e muitos serviços públicos estão encerrados.
Esta paralisação convocada pela Frente Comum de Sindicatos da Administração Pública foi “uma das maiores” dos últimos anos, segundo o coordenador da Frente Comum.
Sebastião Santana afirmou esta sexta-feira que a greve na função pública está a ser “uma das maiores” dos últimos anos, com adesão em “todos os setores”, antecipando que o dia será “demonstrativo da força dos trabalhadores”.
“Estamos perante uma das maiores greves dos trabalhadores da administração pública, central, regional e local, de alguns anos a esta parte”, afirmou Sebastião Santana, em declarações aos jornalistas, junto da Escola Básica e Secundária Passos Manuel, em Lisboa.
Sebastião Santana disse estar a haver uma “adesão [à greve] muito forte em todo o país”, apesar de ainda não conseguir indicar números concretos, alegando que “os trabalhadores se reveem nas propostas da Frente Comum”.
“Nós continuamos a não aceitar que o Governo continue a atirar muitos milhares de milhões de euros para cima de setores que já são sobrefinanciados pelo Orçamento do Estado e se esqueça de quem assegura os serviços públicos e do reforço das funções sociais do Estado”, sublinhou.
Questionado se, dada a adesão à greve, considera que o Governo vai ter de ceder, o coordenador da Frente Comum respondeu que o executivo “tem sido intransigente” e referiu que, apesar de, no início da maioria absoluta, ter afirmado que iria ser dialogante, “esse diálogo não tem acontecido até hoje de forma efetiva”.
“O Governo tem condições para alterar isto. A luta dos trabalhadores não vai ser menos intransigente do que o Governo se quer continuar a manter os trabalhadores a empobrecer e os serviços públicos a degradarem-se”, disse.
Quem também marca presença junto de trabalhadores em greve é a secretária-geral da CGTP, que apela participação na manifestação nacional marcada para dia 11 de novembro pelo aumento dos salários.
Isabel Camarinha diz que a elevada adesão à greve de hoje da função pública demonstra a insatisfação dos trabalhadores.
Para a Frente Comum, a proposta do Governo de aumentos salariais para 2024 é “miserabilista”. Para o próximo ano está previsto um aumento salarial mínimo de 52 euros ou de 3% para os trabalhadores da administração pública.
A Frente Comum reivindica um aumento dos salários em pelo menos 15%, com um mínimo de 150 euros por trabalhador, para fazer face ao “brutal aumento do custo de vida”.
Vêm a foto do colégio nun’alvares, mas nesta escola houve aulas. Eu nunca fiz greve, isto não dá em nada. Se uns têm o direito de fazer, eu também tenho o direito de não fazer.
Mas espero que quando fizeres te limpezccom papel higiénico, se não é um pivete que não se pode estar ao pé de ti.
VPC…