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Empresa de Tomar muda-se para a Barquinha

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A empresa NOOPERATION LDA, que tem como sócios Tiago Carrão e Fábio Ferreira, mudou a sua sede social de Tomar para Vila Nova da Barquinha, onde agora tem instalações no CAIS, novo espaço empresarial a inaugurar nesta segunda feira, dia 19, pela ministra da Coesão Territorial, Ana Abrunhosa.

Tomar é dos poucos concelhos que não tem qualquer espaço como incubadora de empresas para as chamadas start-ups.

Em contrapartida, VN Barquinha recuperou um edifício degradado com financiamento europeu e criou um espaço para mais de 10 novas empresas, entre elas a Superlúdico –Ilustração, Design, Animação e Identidade Visual, NOOPERATION, Lda., Ana Cristina Costa Calado – Contabilidade, Consultoria e Formação, ACKTIVIST – Meaning Clothes, Lda, Procurement Consulting, Lda, Cannabis Medicinal, Certificação, produção e comercialização em modo GMP e GACP, Charlotte Weiss – Joalharia de autor e ROOT4IT, Lda – Tecnologias de informação.

O espaço empresarial Cais registou uma grande procura e rapidamente esgotou a sua capacidade.

A NOOPERATION LDA é uma empresa que se dedica essencialmente à informática e à gestão de redes sociais.

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https://www.facebook.com/tcarrao/posts/10158768150456425

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7 comentários

  1. A saída de Tomar de qualquer empresa só pode surpreender os lorpas e os distraídos. Num concelho em que a autarquia não se cansa de repetir que procura atrair investidores, e criar emprego, mas ao mesmo tempo aumenta as taxas de estacionamento, aumenta o custo do parque PI, aumenta a taxa de esgoto e aumenta o preço da água, estão à espera de quê? Não é com vinagre que se apanham moscas. É com festas, comezainas e subsídios. Mas essas moscas depressa mudam de voto.
    Que um dos sócios da empresa que se foi seja filho do anterior presidente da autarquia, torna a coisa ainda mais significativa.

    1. Absolutamente de acordo, sr. Albano. Permita-me apenas uma pequena adenda.
      Se em vez de desperdiçar milhões nas inúteis obras da Várzea grande, a srª dª Anabela tivesse resolvido mandar recuperar a antiga esquadra da PSP, para lá instalar um “ninho de empresas principiantes”, é quase certo que a sociedade do filho do sr. Carrão não iria instalar-se na Barquinha. E quem diz esta, diz outras.
      Ou estarei a ver mal? Excluindo o efeito ornamental, tipo Disneyland, as obras da Várzea e da Av. Nun’Álvares servem para quê? Melhoraram a qualidade de vida dos moradores da zona? Em que aspetos?

    2. Tomar não é atrativa para empresas e empresários!
      Diria mesmo que é hostil e avessa á maioria das empresas e empresários!
      Para uma empresa se instalar em Tomar tem que lutar e esperar vários anos para o conseguirem e apenas uma minoria consegue.
      As poucas que por aqui se instalaram ultimamente resultam de tudo menos da proatividade da CM de Tomar.
      Quem não se lembra da dona do continente na década de 90 querer construir um Hipermercado Continente em Tomar e ter sido impedida e ver-se obrigada a isntalar-se na cidade de Leiria!?
      Mas está situação é transversal no tempo e portanto às varias cores políticas e resulta do “pedigree” do cidadão Tomarense que por vezes pensa viver noutro planeta.
      Há momentos em que não me sinto um cidadão que nasceu, não cresceu, mas que vive em Tomar!

      1. A situação que denuncia, de hostilidade da autarquia para com os candidatos a investidores, é real e já antiga, como também refere. Naturalmente que sendo por assim dizer tradicional, é também transversal às diversas forças políticas locais, que o mesmo é dizer PS e PSD, aos quais se juntaram, durante três mandatos, os agora defuntos IpT.
        De acordo com os elementos recolhidos ao longo dos anos, creio poder afirmar que os sucessivos eleitos das citadas forças políticas, incluindo os atuais, nunca foram nem são autores da tal política hostil ao investimento privado, que menciona no seu escrito. LImitaram-se e limitam-se a ser cúmplices, por manifesta falta de coragem e evidente oportunismo político.
        É com efeito um segredo muito mal guardado que, desde há pelo menos duas décadas, a autarquia tomarense é controlada por uma panelinha de técnicos superiores, cuja especialidade é tentar complicar o que é legalmente simples, para daí conseguirem retirar benefícios ilegítimos. O seu descaramento é tal que ultimamente até já se fala abertamente em “facilitadores” de negócios, como no recente caso de uma multinacional de comida rápida, tipo manjedoura.
        Neste quadro, parece-me urgente encontrar e eleger autarcas com peso e coragem suficientes para acabar com semelhante regabofe, de forma a combater a cada vez mais acelerada decadência tomarense.
        É claro que este comentário vai provocar alguns calafrios e algumas indisposições gástricas, com os visados a usarem a desculpa habitual -é só má-língua. Recomenda-se por isso aos leitores com mais capacidade, paciência e vagar, o exame atento do processo “Estalagem de Santa Iria”, ainda por resolver de forma definitiva.
        Como simples eleitor, parece-lhe normal, por exemplo, que técnicos superiores de uma autarquia afirmem ser ilegal uma hasta pública preparada por outros técnicos e decidida pelo executivo após votação, e nada lhes acontecer, nem mesmo um inquérito administrativo? Não lhe parece estranho, para não escrever outra coisa?
        Não lhe cheira a podre?

  2. Pouco a acrescentar a comentario anterior.
    A ausência de visão dos autarcas eleitos, é um drama para o Concelho e para a Cidade.
    A ausência de ideias e de ações dos autarcas eleitos, para captar investimentos e para criar empregos, é um drama para o Concelho e para a Cidade.
    O termo não é excessivo. É drama, porque retiram futuro, porque o impedem, porque não cuidam de preparar os tempos vindouros. Só cuidam do que é para hoje, e aproveitam uns dinheiros sobrantes de outros para fazer umas obras. Como a da Varzea Grande. e mesmo assim….
    Não são aptos para desempenhar os cargos para que foram eleitos, e demonsntram-no a cada dia que passa…
    Quantos investimentos, e quais (fast food à parte) foram atraidos para Tomar? E quantos empregos produtivos foram criados com esses investimentos?
    Onde estão os projetos de internacionalização prometidos, com pompa, pela Presidente na sua tomada de posse, no cine teatro?
    E qual tem sido o desempenhom da Oposição neste capitulo? Quais as propostas para que o nosso terriotrio seja mais atraente para os investidores?
    Ah…mudar o nome a pracetas…
    Querem que sejamos lorpas. Mas não somos, pelo menos todos.

  3. Totalmente de acordo com as inquietações manifestadas a propósito da saída de Tomar ou não fixação local de empresários. Pode até acontecer que o Sr. Carrão, ao tomar esta iniciativa, quer mostrar, na prática, que em Tomar não há condições para se fixarem empresas. E que nos próximos anos vai aparecer como um exemplo dos “investidores” que saíram de Tomar e que só o PSD pode resolver o assunto. Acontece que quem inaugurou o modelo de SIM ao turismo e serviços e NÃO às empresas foi o PSD nos anos do eng. Paiva, do srs. Vítor Gil & Relvas. Ou seja, anos de ouro do PSD tomarense.

    1. Tenha dó senhor João Agulha! Nesta altura só pode azedar ainda mais as coisas pôr-se à procura dos primeiros culpados pelo atual estado de coisas. Admitindo que possa ter razão, o que está por provar, e daí?
      Não será mais útil olhar para o presente e sobretudo para o futuro? O turismo não serve como motor do desenvolvimento de Tomar? Demonstre-o com exemplos práticos.
      Tomar precisa de empresas industriais’? Que empresas? Porquê?

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