Passou ao lado da câmara de Tomar um evento que decorreu no hotel dos Templários e reuniu a secretária de Estado das Comunidades Portuguesas, Berta Nunes, vários autarcas entre os quais os presidentes das câmaras de Ourém e Ferreira do Zêzere, deputados e dezenas de empresários.
A autarquia tomarense primou pela ausência na gala da Câmara de Comércio e Indústria Franco-Portuguesa (CCIFP), que decorreu no hotel dos Templários no sábado, dia 11 de dezembro.
Foi uma ausência notada, tanto mais que estavam presentes outros autarcas da região que demonstraram interesse em apoiar empresários que se queiram internacionalizar.
Por exemplo, a câmara de Ourém, através do seu presidente, Luís Albuquerque, assinou na ocasião um novo acordo de cooperação com a CCIFP com esse objetivo.
Este acordo “tem como objeto promover a internacionalização das empresas sediadas no concelho de Ourém e divulgar as potencialidades do município para atrair investimentos do mercado empresarial francês”, refere nota de imprensa.
Perante uma plateia essencialmente composta por empresários portugueses emigrados em França, Luís Albuquerque “salientou as ótimas condições que o Município de Ourém tem para a instalação de novos projetos empresariais, nomeadamente no que se refere a acessibilidades e às zonas industriais disponíveis”.
No evento foi apresentada em vídeo uma mensagem do Presidente da República, Marcelo Rebelo de Sousa, dirigida aos empresários.
Outro evento em que a câmara de Tomar primou pela ausência foi a gala do vinho realizada em outubro também no hotel dos Templários.
Não percebo porquê mas entrou-se em regime de ver se isto passa depressa. Isto, são 4 anos em que o Município devia ter uma dinâmica de aproveitar oportunidades, como esta.
E quando digo o Município, não restrinjo aos vereadores executivos. Para representar a Câmara qualquer vereador podia ter a delegação. Então os campeões dos regulamentos de investimento não podiam ir ao encontro apresentar o que se pretende fazer neste aspeto?
A cidade foi escolhida para o encontro e perde-se a ocasião de apresentar Tomar como local de acolher empresas e fazer investimentos.
Ficou só a festa.