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Está a decorrer mais uma fase das escavações arqueológicas no terreno anexo à Sinagoga de Tomar, depois de uma primeira intervenção no primeiro trimestre de 2017.
Mais uma vez a câmara contratou os serviços do arqueólogo Carlos Batata e os trabalhos já começaram no início do mês.
Nas escavações efetuadas em 2017, foram descobertos vários muros da época judaica, que seriam compartimentos da sinagoga, e pavimentos que datam do séc. XVII, numa reutilização dos muros antigos. Foram encontrados vários metais, peças em cerâmica, algumas moedas, elementos de adorno e uma cota de malha, entre outros objetos.
É a sina de Tomar: escavar procurando o passado e julgar que assim se construirá o seu futuro. Uma ilusão que já custa caro e custará mais.
Engana-se amigo “Tomar ah ré”! É conhecendo o passado e procurando obter uma consciência da população que se educa um povo. Quanto ao preço, descanse que não é assim tão grande. Uma escavação não é um banco falido ou uma propriedade agrícola com subsídios fraudulentos…
O que se pretende alertar é que não é assim que se evita a desertificação da cidade. Não é assim que se criam postos de trabalho com salários razoáveis. Só não vê quem não quer que a aposta no turismo cultural como futuro de Tomar é um erro… caro.
Tomar tem de certeza muito para mostrar escondido no solo à espera que alguém escave pois a história de Portugal sem a presença dos Temporários não era a mesma e como todos sabemos essa foi a guarida deles mas haverá sempre quem queira viver na ignorância