Numa altura em que estão a decorrer os concursos para diretores dos dois agrupamentos de escolas de Tomar: Templários e Nuno de Santa Maria, fomos ver como estamos de transparência nestes processos.
O que se verifica é que o processo eleitoral, em ambos os agrupamentos, é marcado pela falta de transparência. Documentos que deveriam ser públicos, não são divulgados, ficando no segredo dos deuses do Conselho Geral, órgão a quem compete organizar o processo e eleger os diretores. Basta comparar os processos eleitorais em Tomar com outro, por exemplo, na Sertã.
No site do agrupamento de escolas da Sertã são publicadas as convocatórias e os resultados das assembleias eleitorais dos representes do pessoal docente e não docente e as respetivas atas. O mesmo acontece com a eleição do Diretor, em que são publicadas as convocatórias e as atas.
Em Tomar, a informação que é disponibilizada fica-se pelos mínimos. Não são publicadas as convocatórias nem as atas que se referem aos concursos para diretor. No caso do agrupamento Nuno de Santa Maria nem sequer há informação sobre a composição do Conselho Geral, o órgão mais importante. Aliás, não há informação sobre qualquer dos órgãos do agrupamento: Direção, Conselho Geral, Conselho Administrativo e Conselho Pedagógico.