Não deveria a câmara colocar a bandeira a meia haste e decretar luto municipal pela morte do padre Mário Duarte, vigário de Tomar?
Fomos contactados por vários elementos da comunidade cristã de Tomar indignados pelo facto de a câmara de Tomar não ter decretado luto municipal e não ter colocado a bandeira a meia haste, ao mesmo tempo que mantém o programa de animação para sexta e sábado à noite no Mouchão.
Independentemente das opções religiosas de cada um, todos reconhecem o papel que o padre Mário teve nas comunidades por onde passou.
Aliás, na curta nota de quatro linhas que a câmara publicou no Facebook reconhece-se que “o padre Mário era uma pessoa envolvida na comunidade e estimada pela mesma”. Refere-se ainda que o seu “desaparecimento precoce é uma perda notória para o concelho”.
No entanto, eram públicas as relações tensas entre a atual maioria autárquica e a paróquia enquanto foi dirigida pelo padre Mário. Foram várias as divergências sobretudo quando se tratava de eventos públicos, em que o pároco muitas vezes era ignorado.
Nesta fase, a questão está em avaliar se Mário Duarte, enquanto figura pública do concelho, e pelo trabalho desenvolvido da comunidade, merece ou não merece que seja decretado luto municipal pelo seu falecimento.
Digam de vossa justiça!
A Santa Casa da Misericórdia foi uma das instituições que colocou a bandeira a meia haste
Nem se deveria por isto em questão!
Deveria ser o dever da Câmara
Claro que merece. O padre Mário era uma pessoa única… um amigo, um conselheiro, um verdadeiro pastor!
Uma figura pública de Tomar deveria ser respeitada pela Câmara, independente da opinião que cada um de nós tenha sobre a sua intervenção na comunidade. Mas quando os que governam, sendo servos do povo, julgam-se superiores não é de estranhar a ausência de qualquer atitude digna. E, o que diz a oposição?
Porque cumpriu a missão que tinha, nada o qualifica para homenagens especiais.
Cumpriu, bem ou mal, uma missão com intervenção publica obrigatoria.
Representou e defendeu um credo.
Apoiou poessoas, como era a obrigação que lhe vinha do credo.
Deve aplicar-se o regulamento previsto para estes casos. Caso não haja o critério passa a ser amiguismo, pagar favores, fazer a pequena vingança ou o “parecer bem”. Resolvam.
A veia clerical e conservadora da cidade de Tomar tem sido a causa principal do seu atraso. Luto municipal (ou até nacional), pois então, bandeiras a meia haste, nome numa avenida importante.
Pobres de espírito.
Não percebo como pode a morte de uma pessoa causar tanta polémica!?! O padre Mário era um ser humano como todos nós, com qualidades e defeitos, com pessoas que o adoravam e outras que nem tanto mas apesar de tudo merece o respeito de todos nós, infelizmente faleceu e já não se pode defender ou justificar do que dizem agora. Merece também respeito a sua família neste momento de dor, talvez seja hora de o deixar descansar em paz, a ele e à família.. Calçar os sapatos dos outros pode ser difícil mas às vezes ajuda a compreender..
Quanto a bandeiras e lutos municipais… O que interessa isso agora?!?! Se for feito, ok! Se não for não é nada do outro mundo, acredito que nem o sr padre ia dar tanta importância a este assunto.. Vivam, deixem-se de mesquinhices, pensem na vossa felicidade e na dos vossos…
Muito bem
As pessoas só morrem, quando são esquecidas, o Padre Mário, jamais o será. Ele alimentava a nossa Fé, com o dom da palavra que tinha, através do Espirito Santo. Quem o conheceu verdadeiramente, sabia que era um Homem com H grande, pelo seu carisma, amizade e inigualável vontade de ajudar o próximo. As pessoas podem realmente nao acreditar, e não são obrigadas, mas por não acreditarem, não quer dizer, que não seja verdade. Sim, há quem diga, e com razão, que era a obrigação Dele, como a de todos os Padres, mas a persistência e a paixão, em tudo o que fazia, fez Dele uma Pessoa INSUBSTlTUIVEL. E sim, para quem pensava que não existiam, Elas existem, mas só quem vê com olhos de ver, é que as consegue identificar. Sugiro que vão estando atentos, pois o tempo voa…
Quanto ao resto, na minha opinião, claro que SIM, que Ele merecia o Feriado e tudo a que tinha direito. Com todo o respeito, pois não passa da minha humilde opinião. E uma vez mais, reitero, que em todas as profissões temos que dar o nosso melhor, mas no caso do meu AMIGO, tudo o que Ele fez, enquanto Deus quis, podia Outro fazer parecido, mas Nunca seria a mesma coisa. Um Grande Agradecimento, à Sua MÃE, que o educou para ser o Homem que foi. A todos os que sofrem, como eu, com esta grande perda, continuem a darem-se bem, e a fazer e a ser, o que Ele esperava de Vós. Por fim, sejam Felizes, que era a vontade Dele. As minhas condolências à Família.
O Padre Mário era um porreiro e gostava muito de dinheiro.
Perdemos o nosso padre querido e maravilhoso. 😢Era uma pessoa única pela forma como tocava o coração das pessoas. Nas suas eucaristias, por vezes parecia que anjos lhe segredavam o que dizer, de tal forma eram inspiradoras e impactantes as suas palavras. Claro que deveria ter sido decretado luto municipal e claro que a bandeira da câmara deveria ter estado a meia haste. Por tudo o que representa para tantos tomarenses. Seja-se católico ou não, gostasse-se do padre Mário ou não, o que importa são os factos, e os factos são a pessoa que ele foi, tudo o que fez e a importância que tinha para a comunidade tomarense. E que era muita. E era isso que devia ter sido tido em conta e nada mais. Li comentários horríveis, de quem não respeita nada nem ninguém, mas vozes de burro não chegam aos céus . E Tomar está de luto. Perdemos o nosso padre querido e maravilhoso. E insubstituível. Mas viverá para sempre no coração de tantos que o amavam