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Esclarecimento

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A propósito da notícia sobre um funcionário da câmara de Tomar que é suspeito de “recebimento ilícito de valores por determinados serviços”, conforme revelou o vice-presidente, Hugo Cristóvão, na reunião do dia 3, importa fazer o seguinte esclarecimento.

Várias fontes de dentro e de fora da câmara e uma série de estranhas coincidências, que a seu tempo serão esclarecidas, apontavam como sendo um fiscal o visado nas suspeitas.

Reconhecemos que fomos induzidos em erro e damos a mão à palmatória. Ao contrário do que publicámos, as suspeitas não recaem sobre um fiscal mas sim sobre outro funcionário camarário de outro setor. Pelo erro, já apresentámos pessoalmente as desculpas ao visado, lamentando os eventuais transtornos causados.

Seja como for, esteve mal o vice-presidente ao apresentar da forma como apresentou o problema na reunião de câmara levando a especulações e a suspeitas generalizadas. Aliás assuntos desta natureza não são normalmente tratados nas sessões camarárias. Correm os seus trâmites a nível interno e no Ministério Público. E estando o processo em segredo de justiça não se percebe como o vice-presidente aborda o assunto daquela forma extemporânea. Aliás, conforme escreveu Luís Ferreira no seu blogue e tal como referido pela vereadora Célia Bonet (PSD) na reunião do dia 17, o vice-presidente não podia tratar do assunto de uma forma tão leviana, chegando a falar em despedimento do referido funcionário numa altura em que o processo ainda está a decorrer.

Sabendo-se o uso e abuso que os eleitos a tempo inteiro e alguns protegidos fazem dos bens da câmara, que continuam a adiar sine die a aprovação obrigatória por lei de um código de conduta, que discriminam funcionários e cidadãos consoante a simpatia ou antipatia partidária, vir o vice-presidente acusar um funcionário de corrupção é, no mínimo, uma forma de desviar as atenções e adotar uma estratégia de vitimização, que se tornou habitual.

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3 comentários

  1. Meus amigos, jornalismo sério e criterioso tem várias regras que jamais se devem deixar de observar. Entre elas temos o de aferir de forma indiscutível, tanto a credibilidade das fontes como a veracidade da informação. Neste caso, isso não aconteceu. Nada de mais, afinal isso acontece apenas com verdadeiros jornalistas. Aliás, não é a primeira vez que aqui vemos notícias que disso nada têm, revelando que de jornalismo nada se passa por aqui…

  2. Infelizmente, tal como nas redes sociais, a grande maioria da comunicação social, sobretudo áudio visual, corre atrás da notícia bombástica sem verificar conteúdos. Ou porque usa e abusa dos baratos estagiários ou porque precisa de chamar a atenção primeiro que outros. Ou seja, não há tempo para ser sério. Mal também andou o vice, ao que parece lançando atoardas prejudicando terceiros.

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