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A pouco e pouco as ervas vão tomando conta do passadiço da estrada do Prado. Em alguns troços já não se vê o passadiço tal é a altura das ervas.
É um percurso que faz parte da ecovia Prado – Arrascada, projeto vencedor do primeiro orçamento participativo lançado em 2014 pela câmara de Tomar.
A obra, executada pela empresa “Sucessos e Tanto, SA”, começou em agosto de 2018 e era suposto durar seis meses, mas ainda não está concluída. Tem um custo de 137.404.65 euros + IVA. O projeto é da equipa Pompílio Souto, arquitetos, Lda.
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É uma situação comum em Tomar. Aproveitam-se dinheiros europeus para fazer obras que depois padecem da falta de manutenção, que não foi prevista. Com cada vez menos recursos e cada vez mais funcionários sentados, a câmara nunca mais vai conseguir resolver esse tipo de problemas, enquanto não mudar o modelo de gestão que vem seguindo. Se é que tem seguido algum modelo.
Em qualquer caso, impõe a triste realidade que deve contratar pessoal para trabalhar no terreno, enquanto vai procurando reduzir o pessoal “de olhar para o computador”. O oposto daquilo que tem vindo a fazer.
O problema é que a obra não era precisa. E o que é interessante é que foi votada e pedida pelos tomarenses. Tal como os melhoramentos de praças e ruas que só irão dar despesas de manutenção e não fortalecer a economia. Mas como muitos continuam a acreditar que para o futuro basta o turismo, as ervas tomarão conta da cidade. E bem pode a câmara pôr todos os funcionários a cortar erva que o problema principal pode ser disfarçado, mas continua.
Vão contratar um consultor para contratar uma empresa para tratar da manutenção dos caminhos… `
É a tacho tejo…