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E se houvesse um incêndio na charola do Convento de Cristo?

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O incêndio na catedral de Notre-Dame leva-nos a questionar se uma tragédia idêntica ocorresse na Charola do Convento de Cristo, “um dos mais originais e emblemáticos monumentos da arquitetura templária”.

Há plano de segurança? Há alguma carta de risco? Os bombeiros de Tomar estão preparados para atuar num monumento com oito séculos de história? Há bocas de incêndio nas proximidades? Há detetor de incêndios? E as viaturas dos bombeiros conseguem entrar na praça de armas para chegar mais próximo da charola? As perguntas são muitas e devem levar os responsáveis a prevenir eventuais problemas.

A Direção Geral do Património Cultural, entidade que tutela o Convento de Cristo e mais 22 monumentos no país, bem como museus e palácios, garante que há “medidas de autoproteção”, onde se diz o que há a fazer em caso de incêndio ou qualquer acidente natural.

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Na charola, o elemento mais rico e mais valioso do Convento de Cristo, há toda a estatuária, os quadros, o tubo de ressonância do órgão, a talha dourada, as peanhas  e os baldaquinos, tudo do século XVI. Estariam a salvo em caso de incêndio? A dúvida fica no ar.

O tema é abordado em notícias publicadas no portal Sapo e no jornal Público.

 

“Não quero sequer pensar que este incêndio podia acontecer nos Jerónimos”

O que acontece em caso de incêndio num monumento português? É isto que a Direção Geral do Património Cultural tem planeado

 

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1 comentário

  1. Detectores de incêndio são inúteis na maior parte dos casos, primeiro porque avariam com imensa frequência, muitos são desligados (basta visitar centros comerciais, e lojas comerciais para ver tal) e mesmo quando funcionam correctamente… não fazem nada para parar o incêndio… só servem para alertar… normalmente só localmente e mesmo que alertem para os bombeiros… até os bombeiros chegarem pode o edifício arder todo.

    O que deveriam ter instalado era uma rede armada de extinção automática de incêndio… que quando um incêndio ocorre apagam ou pelo menos controlam-no até há chegada dos bombeiros.
    Existem vários sistemas, mas o mais simples consiste em tubos com água que depois têm várias saídas de água e na ponta utilizam uma ampola que quebra em caso de chama directa ou temperatura acima de um determinado limite (ex.: 55ºC)… alguns na ponta de saída o sistema espalha água à “maluca” outros fazem uma espécie de névoa de água que limita o estragos. Mas existem outros sistemas baseados em gazes ou químicos que poderão ser mais apropriados dependendo do local a proteger.

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