Os milhares de eleitores que se deslocaram ao pavilhão municipal de Tomar para votar neste domingo nas eleições presidenciais sentiram ali perto um cheiro nauseabundo vindo do rio Nabão devido a mais uma descarga poluente.
A indignação está patente nas dezenas de fotografias publicadas nas redes sociais acompanhadas por comentários de indignação e revolta.
A câmara tenta disfarçar a poluição baixando o açude do Flecheiro para que a água e a espuma castanha escoem mais depressa rio abaixo.
A ETAR de Seiça continua a ser apontada como a principal fonte poluidora, sendo de notar que é uma estrutura da responsabilidade da Tejo Ambiente, empresa que é presidida por Anabela Freitas, presidente da autarquia nabantina.
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Que vergonha e ainda continuamos a votar nos mesmos afff isto é demais….
QUE VERGONHA ISTO É DEMAIS COMO CONTINUMOS CEGOS E VOTAR NOS MESMOS !!!
AFFF ISTO É DEMAIS…
Dona Maria: mas acha que votar nos outros fazia diferença? O problema é que Tomar conta cada vez menos.
É claro que vai fazer toda a diferença votar nos outros em Outubro, sr, Prof. Por uma razão bem simples: A atual maioria socialista tomarense entregou os SMAS a uma empresa intermunicipal que na prática é dirigida pelo município de Ourém, onde tem a sede. Anabela Freitas ficou toda contente, porque conseguiu mais uma presidência. E se calhar até um emprego bem remunerado, caso não seja reeleita. Já temos o exemplo do Carrão na RESITEJO.
O problema é que também já todos sabemos as causas das sucessivas vagas de poluição do Nabão. Trata-se da ETAR que serve Ourém e que agora pertence igualmente à Tejo Ambiente, a tal empresa intermunicipal. Estão a ver esta empresa a prejudicar-se a si própria, admitindo culpas e pagando multas? É muito mais fácil arranjar uma boa desculpa: “O problema é vasto e a solução parcial está orçada em 22 milhões de euros. Estamos a ver se conseguimos uma candidatura a fundos europeus”.
Assim sendo, só uma nova maioria municipal, com liberdade e coragem para negociar com Ourém, entre outras coisas, terá alguma hipótese de finalmente acabar com o escândalo da poluição do rio.
Porque já na questão da Várzea grande não houve estacionamento subterrâneo porque Anabela Freitas alegou temer a falta de verbas.
É sempre a mesma música.