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Comprada por 1 milhão e meio de euros, fábrica do Prado à venda por 14 milhões

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As instalações e terrenos da antiga fábrica do Prado foram vendidos pela massa insolvente por 1 milhão e meio de euros em janeiro de 2022.

Os mesmos imóveis estão agora à venda através de uma agência imobiliária por 14 milhões de euros.

É apresentado como um “espaço Multiusos” e “Centro de Negócios, Logística e Serviços do Prado (Turismo Prado Nature)”.

No Youtube está disponível um vídeo promocional do imóvel que tem uma área aproximada de 12 hectares de terreno e 50 mil m2 de área coberta.

Nele são salientadas as potencialidades de exploração que passam pela produção de energia ou o turismo da natureza.

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Descrição do imóvel segundo a imobiliária:

O Centro de Negócios, Logística e Serviços será composto por um conjunto de edifícios com uma área coberta de aproximadamente 50.000 m2, com apoio de portaria, sistema de segurança e video vigilância instalado e com condições para funcionamento em condomínio privado. Os edifícios podem ser destinados à indústria, comércio, serviços e armazém, com áreas entre 600 e 5 mil metros quadrados, rés-do-chão, 1o e 2o pisos.
Outra característica única do empreendimento é a possibilidade de produção de energias verdes dentro do complexo, com central hidroeléctrica própria, alimentada por canal a partir de açude no Rio Nabão e a instalação de painéis foto voltaicos na cobertura dos edifícios. Esta unidade situa-se numa zona que também reúne todas as condições para a produção de hidrogénio verde.
Todas estas potencialidades possibilitam a criação de uma CER – Comunidade de Energia Renovável, com a disponibilização de energia a preços mais competitivos para consumo no complexo.
Está prevista ainda a criação de um edifício multi serviços com auditório, cafetaria, salas polivalentes para escritórios, formação e outros serviços.
Para além das áreas destinadas ao Centro de Negócios, Logística e Serviços do Prado, está também contemplado um conjunto de edifícios destinado a turismo natura: o Rio Nabão ladeia toda a propriedade. Destaque também para a floresta com árvores centenárias, que se desenvolve por mais de um quilometro nas margens do Rio Nabão e para a antiga capela.
Venha deslumbrar-se com está fantástica propriedade, cheia de possibilidades para desenvolver o seu projeto de sonho.

Os imóveis estão à venda na imobiliária Villas Key-Mediação

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4 comentários

  1. Boa noite,
    A ser verdade esta notícia, continua-se em Portugal a dar mais valor à ladroagem, do que à Indústria e força trabalhadora.
    O nosso país está a caminhar à passos largos para o esgoto.
    Triste, triste e triste…..
    Os trabalhadores ainda não receberam nada, mas os espertos já facturam e muito.
    Os antigos donos devem estar contentes, fez a sua vontade fecharam a empresa para facturarem mais tarde neste negócio previamente preparado e negociado.
    O negócio das insolvências continua e muita gente a encher o bolso……………

    1. A culpa também é dos trabalhadores… que souberam que havia propostas de venda melhores para a totalidade da prado, que sabiam que o administrador de insolvência estava feito com o António Seabra da leiloeira leiloseabra e que não apresentaram aos credores todas as propostas.
      Mas mesmo assim, conseguiram levar a dele avante. Este país é assim… estes administradores de insolvência não lhes chega o que ganham, têm de roubar tudo e todos e saem sempre impunes.
      Uma vergonha.
      Investiguem esse Pedro Pidwell… todos os processos dele com o António Seabra dão nisto… massas insolventes desfalcadas, desvalorizadas para depois receberem dinheiro por fora.
      Simples, só não vê quem não quer…

  2. Convem lembrar que quem levou o Prado/ Tomar à falência foi o Banif de Horácio Roque e Berardo que de cartão só sabiam as caixas fe sapatos. E quem lhes entregou a fábrica foi o Estado num governo PSD e em mais um processo de privatização
    conduzido pelo princípio “quem dá mais?”. Por isso, foi excluída a atual Altri que tem Caima e exCelbi. Com a TAP estava para acontecer o mesmo… despachar, despachar, privatizar!

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