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Chega vai concorrer às eleições autárquicas e não quer coligações

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Concorrer à Câmara de Tomar, à Assembleia Municipal e ao maior número possível de Juntas de Freguesia é o objetivo da concelhia do partido Chega.

Nesta altura a Comissão instaladora, coordenada por Nuno Godinho, já está a trabalhar no programa eleitoral e a fazer contactos para a elaboração das listas. No entanto, eventuais nomes de candidatos só serão conhecidos depois das eleições presidenciais.

Outra garantia que é dada por Nuno Godinho é que o Chega não vai fazer pré-coligações para as eleições autárquicas.

 

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15 comentários

  1. Parece-me ser uma decisão pouco ponderada e pouco prudente, ditada pela excessiva euforia, essa de anunciar desde já que o Chega não fará pré-coligações para as autárquicas. Isto porque torna inviável a melhor hipótese de vencer o PS em Outubro próximo, que seria uma ampla coligação de direita, com PSD, CDS, PPM, PT, Chega…
    Na ausência dessa grande coligação, estaremos outra vez condenados à escolha entre PS e PSD, em princípio com vantagem para os socialistas, apesar dos erros cometidos até agora, e de não poderem repetir a negociata de 2017, mas uma vez que controlam quase toda a informação local e se especializaram pouco a pouco na descarada compra antecipada e disfarçada de votos.
    A não ser que os laranjas consigam estruturar uma lista diferente e fiável, um programa robusto, e depois façam uma boa campanha eleitoral. Ou que surja uma terceira força política capaz de se bater de igual para igual com os dois grandes. Mesmo sem o Chega.
    É extremamente improvável, mas continua a ser possível. Resta aguardar.

      1. É capaz de ter razão, Helder, o que todavia não invalida aquilo que escrevi acima. Se fizer o favor de relembrar o essencial do que tenho escrito, vai verificar que nunca: A) – nunca afirmei que os tomarenses votam nos programas; B) – também nunca disse que os eleitores lêem os programas eleitorais.
        O que mantenho é a imperiosa necessidade de cada formação candidata elaborar e apresentar um programa robusto e adequado, do qual os eleitores vão adoptar ou rejeitar algumas ideias. Nomeadamente TENDO TAMBÉM EM CONTA os mais de 50% que não votam ou não escolhem (abstenção + votos nulos + votos em branco) Porque, a não ser assim, vamos ficar depois numa situação comparável à actual: Qual o programa da actual maioria? Nas autárquicas de 2017 os eleitores votaram PS porquê? Para quê? Sem programa conhecido, como podem saber agora se aqueles que escolheram cumpriram ou não com lealdade as funções que assumiram? É que todos fizeram um juramento, mas sobre juramentos estamos conversados. Consta que de boas intenções está o inferno cheio.

        1. António Rebelo, os Tomarenses votam por todos os motivos menos pelo programa eleitoral. A presidente pode ter dito em 2017 que ía fazer chegar o saneamento a 85% do concelho e só chegou a 60% que não é por causa disso que os Tomarenses vão deixar de votar nela!!!! O que interessa é o contexto nacional. Repare que O PSD perdeu a câmara no primeiro mandato Anabela Freitas por causa do PSD/ CDS nacional ter implementado cortes nos ordenados da função pública e depois veio o PS e reverteu essa situação. Aquilo foi um cartão vermelho ao governo Passos Coelho. O PS venceu em 2017 porque a conjuntura nacional era muito favorável. Lembre-se que corria tudo bem: juros baixos, logo a dívida tornou-se sustentável, o turismo estava a bombar logo o PIB crescia forte, o desemprego baixava, o défice era baixo, penso que até houve superhavit, campeōes europeus de futebol, vencedor da eurovisão, o benfica a ganhar, etc…,etc… enfim, como escrevi corria tudo bem. Agora em 2021 vai depender de como estiver a ser sentida a crise em Tomar. A Anabela pode estar a fazer muita obra e pode ter uma máquina de propaganda muito forte, mas se a crise bater com muita força os tomarenses vão lhe dar um pontapé no cú.

          1. Respeito os seus pontos de vista, muito bem fundamentados. Peço ainda assim licença para relembrar que em 2013 Anabela Freitas ganhou por menos de 500 votos, e sem conseguir maioria absoluta, a um PSD local nitidamente em plena desorientação, liderado pelo sr. Carrão.
            Após os primeiros quatro anos no poder, ajudada pelo vereador coligado da CDU, que fez um bom mandato, só conseguiu mesmo assim vencer graças ao arranjinho oportunamente celebrado com os esbandalhados IpT.
            Tudo isto sem qualquer influência da conjuntura nacional. Dá que pensar, não dá?

          2. António Rebelo, esses 500 votos com que o PS ganhou a primeira câmara correspondem a essa malta, que eu mencionei acima, que vota de acordo com a conjuntura, e são quem decide o resultado final. Há fiéis PS, PSD, há votantes muito fiéis CDU E BE e depois há os votantes “swing” que vão fazer o pêndulo da balança cair para um dos lados e que votam consoante as circunstâncias: ou pela conjuntura nacional, ou porque conhecem alguém numa das listas e vêm isso como uma possibilidade de fazer tráfico de influências, ou porque são feministas e gostam de ver uma senhora na presidência, etc… A experiência faz-me que a maioria das pessoas não vota no programa.
            E repare que nunca podemos falar em termos absolutos (500 votos) mas temos de falar em relativos (percentagens).

    1. Vivemos numa época ímpar e desgraçada. De repente Ericas passam a Marias Josés, mas o estilo inutilmente asqueroso mantém-se.
      Todos os que gostamos de política, aprendemos pelo menos um pouco com os comunistas. Uns tornaram-se depois tarefeiros, sobretudo de tarefas porcas, mesmo após terem oficialmente abandonado o barco. Outros, como eu, apenas mantêm na memória uma ou outra palavra de ordem. No meu caso “NUNCA RESPONDER A PROVOCAÇÕES”, por mais reles que sejam.

  2. Compreende-se a posição do Sr. Rebelo: consciente da acelerada degradação tomarense, deseja e espera uma alternativa á actual maioria. Acontece que uma alternativa PSD ao PS será unicamente mais um D. O passado mostra que os 2 partidos não são uma alternativa real nem têm uma visão para o desenvolvimento da cidade. Resta a hipótese de uma outra força, necessariamente sem falsos moralismos, vícios ou oportunistas de última hora. Admitindo que tal ainda seria possível numa terra de conformados e aposentados, acredita que há suficiente espírito crítico na cidade para apoiar maioritariamente tal alternativa? É bem possível que o tempo em isso era viável tenha passado com a migração dos tomarenses mais exigentes. Quanto ao chega, não passa de um apelo epidérmico aos sentimentos primários dos cidadãos: contra minorias porque são subsidiados, “não trabalham e nada fazem”.

    1. Vamos por partes, sr. António Pina. Começo por estar de acordo com o que escreve sobre as minhas intenções. É realmente isso -e só isso- que me leva a escrever: tentar ultrapassar pela positiva a “acelerada degradação tomarense”, graças a uma alternativa à altura das circunstâncias e dos anseios dos TOMARENSES. Todos aqueles que colocam a cidade antes da barriga.
      Discordo porém logo a seguir, ao referir que “os dois partidos (PS e PSD) não são uma alternativa real, nem têm uma visão para o desenvolvimento da cidade”. Pode-se dizer e provar, com exemplos do passado, que os dois citados partidos não têm sabido encontrar soluções para a crise local, cada vez mais acentuada. Parece-me contudo abusivo porque sem fundamento, alargar para o futuro. Águas passadas não movem moínhos, diz o provérbio.
      É sempre tempo de arrepiar caminho, sobretudo pressionados pelas circunstâncias. Designadamente no PSD, mais solto em termos ideológicos, conheço lá quem seria um excelente cabeça de lista vencedor e capaz de implementar finalmente um plano de recuperação económica para Tomar. Resta saber se os laranjas nabantinos vão ter coragem para ir por aí, ou se vão preferir uma cópia certificada conforme da actual presidenta.
      Sobre a eventualidade de uma outra força regeneradora, na minha opinião é extremamente difícil que possa aparecer e singrar, tendo em conta nomeadamente a malograda aventura dos Independentes por Tomar. Nesse ponto, volto a estar de acordo com o sr., quando se refere aos “conformados e aposentados” e migrantes, bem como â situação daí adveniente.
      Finalmente, há uma divergência opinativa a separar-nos quanto ao Chega. Sendo realmente aquilo que escreve, “um apelo epidérmico aos sentimentos primários dos cidadãos”, creio que veio para ficar. É afinal o equivalente do Vox, em Espanha, da FN, em França, da LIga Norte, na Itália, dos flamenguistas na Bélgica, e por aí adiante. Isto para não falar do Bolsonaro, do Trump, do Erdogan, do Orban, dos manos polacos, e assim.
      Julgo por isso que seria bem mais sensato tentar integrar os “cheguistas” quanto antes, no quadro de uma ampla alternativa local, liderada pelo PSD. Fazer antes em Tomar o que fizeram depois nos Açores, cujos habitantes são afinal nossos descendentes directos.

      1. Caro António Rebelo, o CHEGA existe precisamente porque não quer coligações nem muito menos ser integrado com os demais partidos, e essa posição já foi bem definida pelo partido.
        Integrado para que e em quê? Há mais de 4 décadas que temos a mesma escumalha partidária em especial os criados pelas jotas a servir-se do país sempre com “nobres intenções” de melhorar o nível de vida do POVO ?? E o povo como está? Claro que melhor que em 1974 , mas seria possível não estar?? Até o Burkina Fasso está apesar da mais absoluta miséria. Porque quem não cria riqueza e só distribui cria pobreza. Por isso o tinha desafiado para dar umas ideias para um programa eleitoral sabendo que não é hábito haver algum digno desse nome até para não poderem ser confrontados com os seus fracassos. E talvez até mais , não têm competência para o elaborar.

  3. Sou militante do Chega, pedi informacoes sobre a CI de Tomar, .., ainda estou a espera, tambem o que se pode esperar de pessoas que saltam de partido como um treinador dos distritais.

    Arranjam uns vereadores, mais uns anos fazem uma coligacao com o PSD e salta dai um tacho ou outro, problema nao esta nos politicos, esta nas pessoas.

    E em Tomar e tudo a mesma cambada.

  4. Muita gente foi “educada” com a ideia que só a esquerda é justa e o socialismo é a salvação. A esquerda na verdade é só uma metade e apenas um lado da democracia. Faz falta o liberalismo e a ordem social. Lembro como dizia o prémio Nobel da Economia (1974) “Se os socialistas entendessem de economia, não seriam socialistas”, Friedrich A. von Hayek

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