Há alguns anos, a câmara de Tomar bloqueou o ambientalista Américo Costa no Facebook, impedindo que o cidadão comentasse, colocasse “gostos” ou partilhasse as publicações do município.
Américo Costa garante que nunca foi mal educado nas suas apreciações, apenas se limitava a emitir as suas opiniões que normalmente não são coincidentes com as da maioria PS que gere os destinos da autarquia.
“Era uma vergonha, uma forma de censura”, criticou o agora deputado municipal do Chega (foi eleito em setembro último), denunciando a atitude da câmara não só para consigo como para com outros cidadãos “censurados”.
Após vários pedidos para que a situação fosse resolvida, Américo Costa conseguiu finalmente que esta semana fosse desbloqueado.
“Hoje é o dia da liberdade, acabou a censura”, comentou o eleito do Chega.
A FUNÇÃO POLÍTICA DO CHEGA
O Chega tem uma função fundamental no regime socialista em vigor: é o fascista de serviço. Já que não se pode dizer mal do Salazar (porque mesmo assim ainda há quem se lembre e também há que seja capaz de fazer a comparação e concluir que não era tão terrível como insistem em pintá-lo).
O chega presta-se portento a essa função. Mas há um pequeno problema: para além de lhe chamar nomes, é fundamental que ele não se possa expressar. Porque se o faz – aqui del-rei que é fascista – e, perigo dos perigosmuita gente fica a saber que tem razão naquilo que diz.
Então usa-se uma metodologia bem fascista e totalitária que é impedi-lo de se expressar.
E então fica assim: para que a gente nem sequer saiba, para que fiquemos na nossa inocência e ignorância, das opiniões ditas fascistas do chega, levamos com um gesto – uma medida escabrosa e autoritária – a censura – praticada por que está acima de toda a suspeita.
Mas, convenhamos, é uma medida que até tem o seu que de económico:
É que com “democratas e socialistas” destes, já não precisamos dos fascistas para nada.
No fundo estão a dizer ao chega: Deixem-se lá disso porque para fascistas estamos cá nós.