Maria de Lurdes Craveiro, de Tomar, é a nova diretora do Museu Nacional Machado de Castro, de Coimbra, sucedendo no cargo a Ana Alcoforado.
Doutorada em História da Arte pela Universidade de Coimbra, a tomarense é professora auxiliar na Faculdade de Letras da Universidade de Coimbra.
Segundo a sua biografia, é a investigadora principal do “Grupo de Estudos Multidisciplinares em Arte”, no Centro em Arqueologia, Artes e Ciências do Património, Unidade de I&D-281, da Fundação da Ciência e Tecnologia.
Em colaboração com vários organismos tem tido uma ação destacada na defesa, conservação e divulgação do património arquitetónico. Neste contexto, e no âmbito da História da Arte, integrou diversas campanhas e projetos de salvaguarda sobre várias estruturas patrimoniais.
A mais de meia centena de trabalhos científicos publicados em Portugal, Espanha, Bélgica e Brasil abrange o exercício de revisão conceptual em História da Arte, as questões patrimoniais ou os domínios da pintura, da escultura e da arquitetura desde os finais da Idade Média ao período neoclássico.
Maria de Lurdes Craveiro, 63 anos, venceu o concurso internacional para o provimento do lugar de diretoria do Museu Machado de Castro, lançado em 2020 pela Direção-Geral do Património Cultural. Inicia funções a 1 de abril.
Quanto ao concurso para diretor do Convento de Cristo, ainda não há data para a sua abertura.
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Uma tomarense que após a juventude foi tratar da vida para onde podia progredir, incluindo do ponto de vista profissional. O contentamento dos seus conterrâneos, os que por cá ficaram, é saudável e ao mesmo tempo uma mostra das suas fragilidades.