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Em 2018, Vila Nova da Barquinha inaugurou o “Centro de Interpretação Templário de Almourol” (CITA). A câmara de Tomar pretende agora criar na Levada um “Centro Interpretativo de Tomar e dos Templários”.
Tomar, que se afirma como “Cidade Templária”, parece querer seguir os passos de Vila Nova da Barquinha e criar um espaço concorrente.
Para começar, no dia 10 de novembro foi assinado um contrato por ajuste direto entre a câmara de Tomar e a empresa Our Time, Our Story, Lda., de Viseu, para “desenvolvimento do conceito museográfico, exhibition design e plano de conteúdos para o Centro Interpretativo dos Templários”.
O custo deste serviço é de 19.990 euros + IVA (24.588 euros) e a empresa tem um mês para apresentar o trabalho.
Não surpreende. É afinal a lógica de qualquer entidade burocrática sustentada pelo orçamento de Estado. Tem de ir sempre crescendo, para arranjar mais cadeiras onde sentar os seus burócratas, e assim aumentar o poder entre os seus pares.
No caso e há além disso, a agora manifesta incapacidade da atual maioria para pôr a funcionar na sua totalidade o pomposamente designado “complexo cultural da Levada”, realmente demasiado complexo para tais cabeças, havia e há urgência em ocupar de qualquer maneira as instalações recuperadas, de forma a fingir que está tudo bem.
É mais um mono administrativo, confortável prateleira para alguns funcionários, e fonte de subsídios e outras benesses para os “especialistas templários” do costume. Nem sequer o “Tomar cidade templária” conseguiram inventar…