Depois de vários meses parada, a Orquestra Sinfónica de Thomar regressa aos palcos nesta sexta feira, dia 7, a partir das 20h30, no cineteatro de Tomar.
Devido às regras relacionadas com a situação pandémica, a sala está a funcionar a 50% da sua lotação, ou seja, só há cerca de 200 lugares. Cada bilhete custa 3 euros.
O maestro da Orquestra Académica Metropolitana, Jean-Marc Burfin, é o maestro convidado para este concerto em Tomar.
Do programa fazem parte as composições Pavane, de Ravel, Petiti Suite, de Debussy e a Sinfonia Nº5, de Schubert.
Nascido em 1962 em Paris, Jean-Marc Burfin inicia os seus estudos musicais em Lyon e em Nancy, onde ganha vários prémios e medalhas nas disciplinas de Piano, Análise, Harmonia, Contraponto e Música de Câmara.
Aluno de Fernand Quattrochi no Conservatório de Metz, ganha, em 1983 a medalha de ouro de Direcção de Orquestra daquele Conservatório. Estuda depois no Conservatório Nacional Superior de Música de Paris, onde obtém em 1987 e por unanimidade do júri, o 1º prémio de Direção de Orquestra e a admissão a um curso de aperfeiçoamento. Durante as Master-Classes que frequenta, é encorajado pelos seus mestres, particularmente por Franco Ferrara, Vitali Kataev e Charles Bruck. Paralelamente, estuda Análise com Claude Balif, Orquestração com Serge Nigg e Harmonia com Michael Levinas.
Participa em três estágios de Direção de Orquestra na Academia de Verão do Mozarteum em Salzburgo, com os professores Milan Horvat, Léopold Hager, David Epstein e Ferdinand Leitner.
Em 1984 é convidado a dirigir a Orquestra do MIT de Boston, ao lado de Lorin Maazel, no Grande Auditório do Mozarteum de Salzburgo.
Na sequência de um estágio internacional em Fontainebleau, é notado por Leonard Bernstein, que o escolhe para dirigir a Orquestra de Paris Salle Pleyel, em 1987. Em 1988 é-lhe atribuída uma bolsa de encorajamento pela SACEM. Merecedor de uma bolsa franco-soviética em 1990/1991, Jean-Marc Burfin aperfeiçoa os seus conhecimentos do repertório russo com Alexandre Sergeievitch Dmitriev, professor do Conservatório Rimski-Korsakov de São Petersburgo.
Dirigiu a Orquestra de Paris, a Orquestra des Concerts Collonne, a Nouvel Orchestre de Saint Etienne, a Orquestra Sinfónica da Europa, a Orquestra Regional de Picardia, a Orquestra Regional de Bayonne Côte Basque e a Orquestra Sinfónica Pays de Loire. Durante as temporadas 1988/1990 foi maestro assistente da Ópera de Saint Etienne e na Ópera Comique, em Paris. Dirigiu também, e em primeira audição, várias obras de jovens compositores em França e no estrangeiro.
Sendo vencedor do Concurso Internacional de Jovens Diretores de Orquestra de Besançon, em 1991, a Orquestra Sinfónica da Rádio-Televisão de Moscovo atribuiu-lhe um prémio, por unanimidade do júri.
É atualmente maestro da Orquestra Metropolitana de Lisboa e professor na Academia Nacional Superior de Orquestra, em Lisboa. Foi já convidado pela Sudvestfunk de Baden-Baden, para uma série de gravações (junho de 1993).
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